Era primavera, o sol esplendoroso lá no alto do céu, cobria com sua luz, todas as flores da estação...
Ví-o chegando, caminhar firme e preciso, brilho intenso no olhar, pele morena queimada do sol, mais parecia um Deus Grego.
Cheguei a pensar que era mentira o que estava vendo, mas não! Tudo aquilo era real.
Foi aí que comecei a fazer de tudo para chamar -lhe a atenção, mas qual, ele nem percebia que havia alguém por perto.
Mas, num certo dia, percebí que me descobrira, nossos olhares se cruzaram, e sentí também que ficara curioso com a minha figura.
Nos meus quinze anos, despontava ali, uma bela jóvem, cheia de vida, de inocência e, porque não dizer, com uma pitada de malícia, com muita vontade de conhecer o amor...
Ele era muito jóvem também, louco por vir a amar e conhecer mais da vida.
Nossos destinos cruzaram-se, conhecemos juntos o que é amar!
Tudo maravilhoso, a lua lá no céu a brilhar e nós aqui na terra a nos amar, beijos, abraços, era tanto carinho que parecia não mais acabar.
No entanto, todos sabemos que, nesta vida, “NADA É PARA SEMPRE” e, um dia tudo acabou!
O tempo passou, a experiência aumentou, os cabelos branquearam, já não temos aquela formosura da juventude.
Hoje, quando relembro, vem a saudade, mas é uma saudade amena, sem sofrimento nem dor.
Mas quando da minha janela vejo-o, lá na esquina da rua parado, cabelos brancos e ralos, olhar perdido no espaço, amparado no bastão que o sustenta, penso: Aquele foi meu noivo, o homem que me ensinou a amar...
Ví-o chegando, caminhar firme e preciso, brilho intenso no olhar, pele morena queimada do sol, mais parecia um Deus Grego.
Cheguei a pensar que era mentira o que estava vendo, mas não! Tudo aquilo era real.
Foi aí que comecei a fazer de tudo para chamar -lhe a atenção, mas qual, ele nem percebia que havia alguém por perto.
Mas, num certo dia, percebí que me descobrira, nossos olhares se cruzaram, e sentí também que ficara curioso com a minha figura.
Nos meus quinze anos, despontava ali, uma bela jóvem, cheia de vida, de inocência e, porque não dizer, com uma pitada de malícia, com muita vontade de conhecer o amor...
Ele era muito jóvem também, louco por vir a amar e conhecer mais da vida.
Nossos destinos cruzaram-se, conhecemos juntos o que é amar!
Tudo maravilhoso, a lua lá no céu a brilhar e nós aqui na terra a nos amar, beijos, abraços, era tanto carinho que parecia não mais acabar.
No entanto, todos sabemos que, nesta vida, “NADA É PARA SEMPRE” e, um dia tudo acabou!
O tempo passou, a experiência aumentou, os cabelos branquearam, já não temos aquela formosura da juventude.
Hoje, quando relembro, vem a saudade, mas é uma saudade amena, sem sofrimento nem dor.
Mas quando da minha janela vejo-o, lá na esquina da rua parado, cabelos brancos e ralos, olhar perdido no espaço, amparado no bastão que o sustenta, penso: Aquele foi meu noivo, o homem que me ensinou a amar...