DISFUNÇÃO DE APREENSÃO E METAFÍSICA.

A metafísica como ciência não se viabilizou. É como a disfunção de apreensão, não se alcança o que não se pode alcançar. As ditas exatas são lineares, levam a alguma consecução do que seja a lógica, ainda que a lógica, para quem pode entendê-la sem disfunção, sofra restrições e reservas de exatidão.

Na possibilidade matemática, mais difícil operação de tratamento, a exatidão não ocorre, o vocábulo define, há possibilidade e, portanto, média de redução e aproximação.

A lógica, ainda que capitaneada pela matemática, muitas vezes configura hipótese, que como indica o nome, é aquilo que não é, que seria, se fosse. Temos negação, condição e conjectura, elementos subjetivos.

Vigora assim uma aparente compreensão do que seja determinada ocorrência, que não é, não figura como existente. Por isso a sinonímia com o que está além da meta possível, metafísica, algo que não se compreende e é dado como compreendido.

É desse passo que a disfunção de apreensão tem similaridade com a metafisica. A pessoa pensa dominar o que se apresenta, mas nada entende do que se oferece à leitura, à análise. Não é mero açodamento, é pura disfunção que supõe algo não ocorrente, falta exatidão mínima e aproxima-se, portanto, da metafisica, que muitos supõem dominar, mas estão muito distantes dessa possibilidade.

A metafísica teve uma pretensão fundamental, enquadrar-se como conhecimento científico. De quê? Do que está além da compreensão.

Kant sentencia que a solução científica dos problemas metafísicos ultrapassa o poder da razão, a mesma razão que diverge na compreensão quando se apresenta a disfunção.

Para evitar que cada pessoa entenda a seu modo a metafísica, evitando que a filosofia seja um interminável campo de batalhas, Kant critica não um ou outro filósofo, mas sim a própria Razão.

Por isso temos a gigantesca genialidade inscrita na “Crítica da Razão Pura”, ela faz a "Autocrítica da Razão".

As disfunções em gênero, que estão além da meta do possível em suas variações, devem por similaridade com a metafísica, também, fazerem suas “autocriticas”. É um grande passo para harmonizar o pensamento.

Qual a razão de enfrentamento do impossível quando o possível mora na disfunção que não se corrige? A internet dá as respostas.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 25/10/2013
Reeditado em 27/10/2013
Código do texto: T4542081
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.