ATITUDES E BOAS AÇÕES

“Asserena-te e espera. Ama e ensina com paciência. Não esmoreças. A vida reserva prodígios para quem segue adiante, trabalhando e servindo... Não permitas que a ideia de fracasso anule os créditos de tempo em tuas mãos. Não abandones a certeza de que podes trabalhar e servir, auxiliar e melhorar, renovar e reconstruir. Não digas a grandeza de Deus te dispensa do bem a realizar. Deus é a Luz do Universo, mas podes acender uma vela e clarear o caminho para muita gente dentro da noite.” (Francisco de Paula Cândido Xavier).

É tão difícil a convivência com o ser hominal, que muitas vezes chega a nos impressionar. Seja no lar, na escola, nas universidades, reuniões coletivas e participações em qualquer setor da sociedade, ele se sobressai positivamente ou negativamente. A intimidade do templo doméstico deveria ser sagrada e servir como exemplificação para os filhos, esposas e parentes que estejam no mesmo rol, no entanto, a sinceridade e a firmeza deixam a desejar e, a uniformização dos procedimentos é inconstante, seja dentro ou fora desse ambiente. O campo em que o homem atua é o social e deveria servir de exemplo para os seus pares, mas pela imperfeição, tudo pode se desnortear como um azimute descontrolado.

Se bem soubesse o homem calaria seus impulsos de cólera e violência, amoldando-se ao bem em detrimento do mal, com intuito de gerar harmonia em si mesmo perante os outros. A desarmonia se explica pela ausência harmônica da ética e da educação, da dissonância, do desacordo, das discordâncias e das divergências. Nosso planeta é um mundo de “provas e expiações”, mas a prática voluntária da humildade constrói para uma vida saudável, tanto no presente como no futuro. Nossas autoridades representativas olham com descasos os seus eleitores e não proporcionam às crianças os fundamentos de uma educação sólida e bem orientada, sem entornar-lhes medos ou fantasias, iniciando com benesses com intuito de dar-lhes vida simples e natural com a exterminação da pobreza, da miséria e proporcionando uma educação salutar e proveitosa, pois o futuro da nação depende dessas criaturinhas.

Bem educadas e com o saber elas com certeza na maioridade transformariam a nação num oásis de sabedoria, de bom viver onde a educação seria o ponto forte de todos os brasileiros. Vale ressaltar que essa atitude está na consciência de cada um. A primeira escola da criança é o lar. Do lar, para a escola são as primeiras experiências em que os pais ou responsáveis, devem estar atentos e vigilantes. Devem com exemplos colaborar nas boas ações, inclusive na higiene das vias públicas, não atirando detritos nas calçadas e nas sarjetas como faz a maioria da população. As pessoas educadas e de bons costumes se revelam nos menores atos. Se essas nuanças fossem assimiladas por toda a população nós teríamos uma psicosfera de limpeza, afastando os males da doença para longe.

Respeitar os direitos alheios, se possível com brandura, educação e fino trato. Cumprimentar com serenidade e alegria no coração as pessoas, os amigos, os parentes que convivem conosco, inspirando-lhes confiança, pois a saudação fraterna é o cartão de paz. Hoje não presenciamos pessoas ajudando a deficientes cruzarem ruas e avenidas, um jovem ceder lugar a um idoso, e até o simples bom dia se tornou raridade. O estresse emocional toma conta de todos e a fatigação vem com rapidez gerando uma porção de doenças oportunistas. Alguns instantes de solidariedade semeiam simpatia e júbilo para sempre. Hoje em dia nas manifestações ordeiras vemos pessoas encapuzadas destruindo tudo que veem pela frente como se fossem ferozes animais.

Não querem saber se o patrimônio destruído irá fazer-lhes falta e as consequências judiciais, que serão submetidas pela prática de atos danosos a sociedade. Brincadeira inconveniente, alaridos, falta de respeito com o próximo nem pensar. Buzinar perto de hospitais, pichar paredes, arrombar residências, depredar escolas, igrejas, hospitais são fatos corriqueiros nos dias atuais. Respeitar o próximo, principalmente quando se trata de deficientes, enfermos mentais, bem como mendigos e animais que encontrem pela frente. Zelar pelas praças públicas, pela limpeza das ruas, pelos jardins, pisos, árvores e conservar a beleza natural dos lugares onde estivermos que nos servem de lazer. O utilitarismo hominal é uma ilusão como as outras. O dever, lealmente cumprido, mantém a saúde da consciência.

A consciência é a capacidade que o homem tem de conhecer valores e mandamentos morais e aplicá-los nas diferentes e diversas situações. É o testemunho do nosso espírito, aprovando ou reprovando os nossos atos. É o cuidado escrupuloso, a honradez, a retidão e o conhecimento. Filtrando-se algumas dessas palavras podemos conotar que o mundo atual está em reviravolta, pois ninguém de sã consciência se entende. Não existe a bela harmonia entre os poderes e o homem só pensa na materialidade maldita, esquecendo-se da virtuosa espiritualidade que é o único caminho direcionado para o bem.

Um exemplo para os maus políticos: cultuar a caridade nas tarefas profissionais, inclusive naquelas que se refiram às transações de comércio. Quem engana a própria fé, perde a si mesmo. E como tem gente perdida nesse mundo de meu Deus. Esqueceram totalmente da existência do social. A educação, a saúde e a segurança considerada a Trindade Social, jamais poderá ser jogada para escanteio. O trabalho recebe valor pela qualidade dos seus frutos. A moralização da sociedade é ponto primordial e não podemos nos deixar levar por atos indignos, mesmo com auxílio de outrens.

É necessária e útil a dominação sobre o meio em que nascemos. O mar de uma hora para outra ficou revolto, as ondas se elevam em proporção descomunal e o mal inserido nos corações humanos já começa a colher frutos amargos e dolorosos. O direcionamento fui recheado por pedras de tropeços e a moral se metamorfoseou de imoral para aniquilar a sociedade. Os poderes constituídos da Nação não se harmonizam, são água e óleo que não se misturam e não combinam. Os interesses particulares estão acima de tudo e o protecionismo e o nepotismo aceleram e deixam a brasilidade coxa e capenga. O que fazer? Se o político entra pobre quer enricar logo e de diversos “Modus Operandi”. A imunidade à impunidade reforçam os atos ilegais praticados por esses homens que esquecem o povo e sonham com paraísos fiscais, aumento de patrimônio e a locupletação.

Brasil nós temos pena de ti, pois já te sugaram tanto e as tuas riquezas que deveriam ser alavancas do progresso, estão servindo somente para os corruptos e desonestos. Com a palavra a justiça brasileira. Se um pobre furta ínfima mercadoria de um mercado ou supermercado as grades das delegacias os espera. A ação da justiça é imediata. Enquanto isso, os grandes mensaleiros, afanadores do dinheiro público estão soltos. Foram jurídicas os favorecem.

Nomes bonitos como embargos infringentes e outras sinonímias fazem com que a impunidade continue reinando em nosso País. E o povo continua sofrendo, pois eles só pensam naquilo e nada mais. Eles deveriam atender os supostos felizes ou infelizes, cultos e incultos, com respeito e bondade, distinção e cortesia. A condição social é apenas apresentação passageira e todos os papéis são permutáveis na sucessão das existências. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE – DA UBT E DA ALOMERCE