VERDADE E PERDÃO.

Papa João Paulo II se penitenciou por fatores históricos da igreja, perseguições inconcebíveis para as quais não contribuiu. Se penitenciou em nome da instituição que representava e lamentou os sofrimentos de Galileu motivados pelo catolicismo e organismos eclesiásticos. Posicionou-se pelas duas verdades que consubstanciam a fé e a ciência, inexiste contrariedade nessas verdades humanas. E são verdades, sim. Verdade é tudo que se realiza como padrão social, a verdade não precisa ser absoluta, e só o tempo é verdade absoluta. Verdade é simplesmente um ideal perseguido e de alto timbre de valor. Não fosse verdade o ideal perseguido da harmonização social doutrinada por várias escolas tudo seria mentira. E que sejam as escolas meras buscas irrealizadas, como tem sido, com pouca projeção de atingimento do bem estar coletivo. Os pecados humanos, a pessoalidade e o ego inviabilizam o desígnio de harmonia plena.

É preciso entender que o maior defeito da humanidade é caminhar somente na estrada que constrói para si mesmo, com raras exceções. Por vezes até os mais próximos são excluídos dessa estrada.

Por isso a revolução de ideias que engrandecem são descartadas, e os que se mostram como favorecidos para melhorar a humanidade são perseguidos. Olhem o fim de Gandhi, de Martin Luther King, e outros.

Hoje, Francis Collins e Higgs seriam perseguidos. Os perseguidos, melhor, apenados, deveriam ser os que escorraçam a humanidade de seus objetivos nobres.

Fez bem Papa João Paulo caminhar para a remissão da instituição, mostrando grandeza. E o fez com a afirmação do próprio Galileu: "procedendo igualmente do verbo divino, a escritura santa e a natureza, a primeira como ditada pelo Espírito Santo, a segunda como executora fidelíssima das ordens de Deus."

Foi em em 2000 que o Papa João Paulo II emitiu um pedido formal de desculpas por todos os erros cometidos por alguns católicos nos últimos dois mil de história da Igreja Católica, colocado na pauta o julgamento de Galileu Galilei pela Inquisição

Isaac Newton nasceu um ano depois da morte de Galileu na Inglaterra.

"O sistema mais lindo do Sol, Planetas e Cometas, só pode proceder da Sabedoria e Poder de um ser Inteligente e Poderoso, e na explicação de seu poder ele é chamado de Deus."

Escreveu mais sobre a bíblia do que sobre física.

Nos revelou a força da gravidade, sob a qual tudo gira.

É preciso entender o que são verdades, a força de pedir perdão pelo que não se cometeu e perceber a alargada inteligência dos gênios, como o monstro da observação, Leonardo da Vinci, nascido na maravilhosa Toscana, entre Florença e Siena, que não canso de louvar e visitar, berço da renascença.

Nos deu à publicidade o “impetus”, força, e o “vórtice”, movimento das águas. O gênio nasceu em 1492. O Brasil nem era descoberto. Caracterizou a força de forma tradicional aristotélica, o que prevaleceu até Galileu e Newton, nascidos posteriormente.

Dispõe os quatro elementos a partir das quais toda a matéria se compõe. E define magistralmente nos idos da idade média: “Cada elemento encontra seu nível natural, e caso transportado para fora desse nível, “desejaria” ativamente a ele regressar”. Medite-se sobre a afirmação do gênio, “por isso a pedra cai do ar e o fogo ascende”. E conclua-se o movimento como interdependência de tudo e todos. O movimento que a tudo deu causa, com a precedência do PRIMEIRO MOVIMENTO, DEUS, única verdade.

“O DIVINO RELÓGIO QUE PUNHA TUDO EM MOVIMENTO, OU A MÃO METAFÓRICA QUE MANIPULAVA OS ELEMENTOS NUM MOVIMENTO TURBULENTO AINDA TINHAM MUITO A FAZER”, em suas palavras em continuidade, “O MOTOR PRIMEIRO, AGENTE MÁXIMO DA MOBILIDADE CÓSMICA QUE CIRCUNSCREVIA OS LIMITES FINITOS DO UNIVERSO, ERA A EXPRESSÃO DIRETA DO ATO DIVINO DE PÔR AS COISAS EM MOVIMENTO, FOSSE ELE PERPÉTUO OU NÃO.”