A PF E OS DIPLOMAS FALSOS
 
A Polícia Federal realiza nesta sexta-feira (18) a operação "Esculápio" contra um esquema de uso de diplomas e documentos falsos de medicina em Mato Grosso e outros 13 estados brasileiros. Segundo informações da PF, as investigações começaram após a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) identificar 41 pessoas que se inscreveram para revalidar o diploma de medicina e que alegaram ter estudado em instituições bolivianas. No entanto, essas pessoas não teriam concluído o curso de medicina ou nunca foram alunos daquelas instituições.
 
O objetivo era concluir os estudos em universidades federais ou ingressar no Programa Mais Médicos do governo federal. A PF informou ao G1 que pessoas que trabalham nas próprias universidades bolivianas forneciam documentos para esse grupo. O falso diploma tinha a marca da instituição e detalhes específicos da universidade.
A PF afirmou que a operação ocorre contra fraudes na revalidação de diplomas, sendo que a UFMT possui um programa próprio de revalidação para estrangeiros e não participa do Programa Revalida do Ministério da Educação (MEC). As pessoas que foram citadas na investigação não eram bolivianos, mas brasileiros que buscavam exercer a medicina no país.
 
Ministro defende investigação - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a operação não tem relação com o Mais Médicos, mas defendeu a investigação para evitar fraudes no Revalida. "É uma operação da Polícia Federal que não tem nada a ver com o Mais Médicos. É em cima de estudantes que falsificavam diplomas para poder participar do Revalida", disse o ministro em entrevista na manhã desta sexta-feira ao visitar um centro de saúde na cidade de Samambaia, a 30 km de Brasília.” Fonte G1
 
Ora, todos sabem que brasileiro é inovador, inclusive nas fraudes, essa prática é antiga. Antes eles compravam o diploma do antigo segundo grau. No amazonas foi desarticulada uma quadrilha que abasteceu muita gente com diploma falso, na época um bandido que se intitulava jornalista, de posse do documento falso, ele se inscreveu como jornalista no Ministério do Trabalho, como é tão cara de pau e petulante, ainda se inscreveu no vestibular para fazer o curso de direito. O detalhe é que tal falsário ainda recorreu ao STJ para encerrar o inquérito policial, dizendo-se vítima da mulher que lhe forneceu o “documento”. Por fim, nunca pisou na porta da cadeia onde deveria ter ficado por no mínimo uns dez anos.
 
Vamos acompanhar esses novos falsários, vamos ver até onde vai à apuração e quantos vão para os calabouços. Será que pelo menos um vai ser preso? Ou ficarão que nem o jornalista “de araque” que nunca foi preso e até hoje exibe a carteira objeto de diploma falso? Como dito, eles inovam, diploma para dizer que é jornalista é uma coisa, no máximo escreveria errado etc., mas para cuidar de gente? Dizer que é medico? Aí é demais. Nessa altura do campeonato os remanescentes da quadrilha do Amazonas devem estar se gabando, já que na proporção do dano seus crimes foram de menor potencial, apenas se intitulavam que eram o que jamais serão.