Sonho

Algumas pessoas que caminhavam pela rua foram contidas ao som de uma grande explosão, da qual se emitia um grande feixe branco pelo céu, não era morte, não era incêndio, diziam ser um sinal, eu digo que parecia paz, paz essa que todos começaram a sentir pouco depois, ao ver aquele homem que brilhava como o sol em um dia nublado, alias, o dia estava nublado (sempre me esqueço de começar contando isso).

Todos pararam para vê-lo, aqueles homens que dão nome a todos os heróis dos filmes, o chamavam de soldado da paz, seu sorriso era capaz de trazer felicidade a todos que tanto choravam, seu olho resplandecia uma força que todos tanto queriam ter, e todos as sentiam a olhar pra ele.

Talvez você esteja pensando que é Deus, desculpe não é, digo que ele deu aquele cara toda à chance de paz, que foi totalmente aproveitada em um dia perfeito, ou dois, ou os que podia contar, não contava os ruins, mas os bons, ah, esses já passavam dos 300. E aquele era mais um dia especial, o dia que toda a luz que um dia tentaram lhe tirar fora devolvida com a força de um trovão, tremeu o céu, a vida tremeu um pouco depois daquilo. Ele que sempre assistia esse clarão em outras pessoas, pode presenciar em si dessa vez, mas era forte demais, não era só pra um, então ele saiu repartindo, e logo todos na rua tinham uma grande luz, logo tomou conta do bairro, logo a cidade (dai você consegue imaginar).

Talvez os que resistiam ainda andavam apagados por ai, mas eram poucos, a luz tomara o mundo, a felicidade também, pronto, dia perfeito, mundo perfeito, vida perfeita e...

Paaaaam 7h, hora de acordar (putz, porque a gente nunca se lembra dos sonhos?)

Paulo Victor Ribeiro
Enviado por Paulo Victor Ribeiro em 18/10/2013
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