A ESCOLA RECUSADA.

A Terra, um planeta que no Cosmos convive com outros, um ponto insignificante na grandeza do todo. Nós, uma energia que se conduz de forma inteligente, a única que pode escolher por um fator exclusivo nesse pontinho do Cosmos seu caminho; por onde caminhar. Liberdade concedida incompreendida,Todas as outras vidas obedecem circunstâncias do entorno a que estão sujeitas sem defesa máxima, mas mínima, instinto. Não pensam, não se conduzem, se guiam por fatores programados por uma imensa diversidade.

Os personagens que caminham com suas próprias razões e ideias fizeram uma história complexa; humana. Começaram pela simples sobrevivência e pretenderam viver próximos uns dos outros. Criou-se um modo distante da solidão, de viver exposto às agressões da natureza e às intempéries. No começo o nome era grupo, tribo, que evoluiu para a sociedade onde muitos pensamentos pautaram ideias. Criou-se o Estado para organizá-las.

As sociedades cresceram, a proximidade alargou-se, agigantou-se. Muitos, massas enormes deixaram de conhecer uns aos outros. Na Suiça, decantada em prosa e verso sua civilidade, nos Cantões, há o princípio da confiança em razão das diminutas populações.Todos se conhecem e você não será surpreendido pela conduta de quem caminha de seu lado.

Dos muitos conflitos surgiram novas ideias buscando melhorar o convívio, a aproximação. Não deu muito certo, não vem dando bons resultados, os conflitos continuam e as incertezas se multiplicam.

Na ordem temporal do surgimento das vidas inteligentes, as que mais ganharam respeito e submissão, foram aquelas que determinaram ser o amor, o respeito, o único meio, a exclusiva forma de cessarem os conflitos. Assim podemos arrolar, listar nomes, como Buda, Confúcio, Gandhi e outros, não muitos. Conseguiram algumas alterações para melhor. Suas escolas e de outros similares, poucos, tinham um basilar valor em foco para dissipar os conflitos, todos os conflitos, o respeito ao próximo, à sua dignidade, o amor ao semelhante. E incrivelmente era esse princípio que norteava todas as sociedades no que convencionaram chamar de lei, ao que todos estavam obrigados.

A desigualação dessas vidas inteligentes é uma verdade se tratando de pessoas, mas todas se acertaram no que chamaram de lei, no sentido de observar esse princípio. Por quê? Porque eram “inteligentes”. A origem dessa convenção, desse acerto, dessa contratação combinada entre todos, um casamento coletivo, tem um motivo, uma justificativa originada do amor ao outro como tinham a si mesmo.

Necessitando proteção e a desejando, primitivamente precisando da união de todos para preservação de suas pessoas, contra agressões da natureza, e de si gostando, de sua vida primordialmente e maximamente, transferiram esse amor por si também para o próximo. Era o advento da lei moral.

De que forma?

Como podiam tudo fazer primitivamente, nenhuma proibição havendo, abriram mão dessa disponibilidade de tudo poder fazer, como principalmente matar, e colocaram o grupo ( a sociedade) depositário dessa liberdade, em nome do amor que tinham a si e que passaram a ter aos outros. Não tem dado muito certo justamente pela falta de respeito em gênero.

Nesse cenário, embora existissem vários nomes, como citados alguns, promovendo essa lei moral, natural, surgiu uma ratificação desse valor, admitido e consagrado por todos como marco histórico, acima de figuração épica ou mesmo religiosa, pois se mostrou maior que a história por todos os motivos que cercaram sua vida e atuação, principalmente pela forma como aconteceu.

Essa ratificação do amor demonstrado pelo homem para sobreviver como descrito e enunciado, desafia o tempo onde a inteligência se manifestou com conteúdo mais forte.

Mas acrescente-se, nunca essa mesma sociedade que abriu mão de tudo fazer, de todas as suas liberdade por amor à vida de seus integrantes, conseguiu por em prática esse princípio do respeito ao próximo que contrataram em lei. Respeito pleno.

A INTELIGÊNCIA DO HOMEM-CRISTO SEMPRE É REPELIDA.

É A ESCOLA RECUSADA.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 17/10/2013
Código do texto: T4530209
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