CD-ROM
Humberto e Baltazar, dois kambas(*) universitários, dirigiram-se a uma loja de discos usados. Pois bem. Estando eles ontem, na loja, conversam. Assim que Humberto viu “n” discos, disse:___Meu irmão acaba de comprar uma aparelhagem nova de gira-discos.___Andas à procura de discos?___Não duvides. Já tenho uma pequena cole[c]ção de discos de rock and roll, mas quero mais.___Pessoalmente, eu prefiro o rhythm and blues dos primeiros tempos. Gostas de R & B?___Claro, eu gosto de muitos tipos de músicas: R & B, rock and roll, reggae, rap, heavy metal e até música clássica. Mas, neste momento, pretendo comprar um CD-RUM.
Há[-]de perdoar, mas CD-RUM não sei o que é. Quer referir-se a CD-ROM de ROMA (sem o “a”)?
É que CD-ROM é a forma autorizada por mestres; mas do CD-RUM até eu tenho medo, não porque não seja exa[c]ta, mas porque não gosto de dar escândalo; e, neste caso, é talvez escândalo a verdade, embora esta verdade esteja até em roda de gente estudada. Donde vem esta gente estudada é que ninguém sabe.
Bem sei que diz assim muita gente, mas isso pouco ou nada prova.
O sítio na Internet FalaBonito, diz:
«A pronúncia de CD – ROM é igual a ROMA sem o A (não é CD-RUM nem CD-pinga, CD-vodka, etc.).»
ROM é o quê, afinal?
É a abreviatura de Read Only Memory, que não pode traduzir-se senão por “memória apenas para leitura”.
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(*)O mesmo que amigo.