Deus nos livre dessas chinesas de hoje em dia
A Cheng, essa garota de 20 anos, é uma parada. Pegou o namorado de 23 em flagra, é o que dizem. Coitado, teve de ajoelhar-se. Depois, durante quase cinco minutos, nesta humilhante posição, esbofeteou-o na frente de todos, em plena rua, lá em Hong Kong. Só Deus sabe o que ela gritava para ele e o que ele dizia, chorando. O vídeo é meio confuso. Ainda tentaram convencê-la a parar com o abuso, mas ela não quis saber, continuou “descendo o cacete” no pobre indivíduo. A notícia está virando o mundo, como se não houvesse tragédias maiores para serem noticiadas.
Há muitas lições a serem tiradas do episódio. É verdade que elas não são baseadas em lógica psíquica ou filosófica, mas são coisas que todo mundo sente.
A primeira e mais óbvia é que não se fazem mais chineses como antigamente. Onde se viu ajoelhar-se para receber tapas da namorada? Nem que fosse a Gisele Bündchen. É uma ofensa cruel a todos os machos, ocidentais ou orientais.
No caso da Gisele, podemos deixar uma pequena abertura. Uns tapinhas, com jeito, mas em recinto privado, sem câmeras.
A outra conclusão é que lá por aquelas bandas não há tantas “Amélias”como pensávamos. Não que por aqui existam muitas. Pelo contrário, acho que agora já é uma coisa rara. O máximo que podemos encontrar neste mercado complicado é “Amélias” por conveniência. E, posso lhe garantir, precisa ser muito conveniente. As mulheres me desculpem, não quero faltar com o respeito, isso é apenas uma teoria em evolução, uma estatística teórica.
Por último, podemos também dizer que não se fazem mais chinesas como antigamente. Para ser franco, entretanto, eu não tenho a menor ideia de como eram as chinesas de outrora.
Quanto aos homens aqui do acidente, não tenho ideia da situação atual. Não sei se ainda eles são feitos como antigamente. Mas se vocês virem algum ajoelhado pelo nosso Brasil afora, sendo cruelmente estapeado por uma mulher, me avisem. Mas, pelo amor de Deus, não coloquem nem no Face nem no Youtube. Não quero passar por esta vergonha: “Homem brasileiro é estapeado...”. Imaginem os comentários. Vão me perguntar se são todos assim. Se você não aguentar – tem gente que não aguenta – e quiser mesmo postar nas redes sociais, tenha cuidado em escrever com letras bem grandes que ele é argentino e que o incidente se deu em Buenos Aires. Talvez em Rosário, tudo bem...Quanto mais longe do Brasil, melhor!
Para não dizer que estou mentindo: