MUDANÇAS E HORIZONTES
As pessoas devem mudar. É fundamental que mudemos. É pela evolução, aperfeiçoamento, variedade...
Só não vale mudar para agradar a outrem. Devemos mudar pra agradar a nós mesmos, para nos tornar pessoas melhores, para contribuir com a evolução do grupo ao qual fazemos parte, para investir no que acreditamos e desejamos...
Mudanças que nos beneficiem e aos que nos rodeiam sempre são válidas e bem-vindas.
Aliás, toda mudança pessoal é de inteira responsabilidade de quem vai, quer ou precisa mudar. As dificuldades, esforços, obstáculos a superar são incidentes principalmente sobre essa pessoa. E os benefícios de uma boa mudança também.
Não é bom que alguém mude a si mesmo apenas para agradar a outrem, ou por intenções egoístas e doentias... Porém, somente a própria pessoa deve entender as implicações de uma mudança assim.
Algumas situações podem ter aparência de mudança por causa de outras pessoas que não de si mesmo. Aquele clássico caso de "querer agradar”. E estas situações podem ser preocupantes. Por outro lado, a aparência de mudanças assim muitas vezes nada mais é que a expansão de horizontes, ampliação de conhecimentos e habilidades.
Ver isso, constatar que alguém a sua volta está adquirindo novos e bons hábitos, para somar aos seus já adquiridos um leque amplo de sensibilidade, capacidade de usufruir ainda mais das possibilidades que a vida e o mundo oferecem de uma forma melhor, é inspirador...
É a capacidade de compartilhar, por exemplo, o gosto pela fotografia artística e os conhecimentos pelos automóveis e sua mecânica, o bom humor das brincadeiras e a descontração da praia no clima frio das montanhas, a animação da metrópole e o isolamento das matas e cachoeiras preservadas...
Coisas assim são animadoras e balsâmicas, incentivam a alma, acariciam o coração, abrem sorriso nos olhos. Mudanças e amplos horizontes, uma combinação deliciosa.