MANIFESTAÇÕES
MANIFESTAÇÕES
Diuturnamente estamos assistindo cenas de vandalismo, promovidas em passeatas que ocorrem predominantemente em São Paulo e Rio de Janeiro. Manifestantes ou participantes dessas passeatas, danificam propriedades públicas e privadas, numa demonstração de selvageria. A polícia opera em extremos, ora com passividade e tolerância omissa e surpreendente, ora com violência desmedida. Há também um número incontável de pessoas, que são prejudicadas em seu cotidiano, pelos transtornos causados no trânsito que impedem o ir e vir normal e regular, principalmente no retorno do trabalho, vendo-se aprisionadas em monstruosos congestionamentos e constrangimentos.
Tudo ocorre em nome da democracia e da liberdade de manifestar-se, como se a civilidade e a educação não fossem o alicerce desses preceitos, o direito de uns termina onde começa o direito de outrem.
Por outro lado, historicamente assistimos cenas de vandalismo não explícito, praticados por autoridades, representantes do povo, funcionários públicos e outros agentes locupletados e apaniguados dos governos, que dilapidam o patrimônio dos brasileiros praticando atos de corrupção desmedida, bem como, prestação de serviços públicos de qualidade abaixo da crítica, principalmente nas áreas fundamentais e vitais ( educação, saúde, segurança ). Tais manifestações de improbidade, provocam a perda de vidas, o destruir de sonhos, o estilhaçamento das esperanças e a morte da cidadania.
Como pano de fundo dessas atitudes surge reinando com absoluta proeminência a IMPUNIDADE, mau maior de uma terra, em que punir é tido como castigar e não como forma de controlar os excessos dos ditos humanos.
A falta de educação de mãos dadas com a impunidade, fazem de nosso país o eternamente “país do futuro”.
A grande maioria assiste a tudo resignada, aguardando a próxima eleição, para dar continuidade aos desmandos, votando em artistas, jogadores de futebol, contraventores, sindicalistas de profissão, aproveitadores, condenados pela justiça e outros elementos dessa fauna, que faz da minha, da sua, da nossa vida, um inferno interminável.
O que ocorre nos grandes centros, ocorre também em pequenas localidades, mudando apenas, o porte e montante das violações.
É hora de acordar!