A PIOR DAS PESSOAS.

Conhecemos de perto e de longe variadas pessoas, muitas próximas, e estas é que podem ser avaliadas, nunca julgadas se mostram não serem pessoas de bom padrão de bondade e obséquio. São assim, desta forma vieram para o mundo, não têm culpa, não gostam de serem importunadas, são de caráter negativo. Contrariamente existem as prestativas que estão sempre disponíveis, atenciosas, antes de alguém precisar de auxílio já se colocam de forma a atender.Todos têm esses perfis por perto. É a balança e pêndulo do mundo.

O mal está ligado à conduta omissa, essa a pior característica da pior pessoa, que não transforma em ação imperativa a omissão, deixando de socorrer, atender, proteger aquele que necessita de auxílio. Deixar de fazer o que se tinha obrigação moral e ética de fazer configura o pior mal. Desnecessário adjetivar exclusivismos, personalismos e egoísmos.

O teísmo conservador enfrenta a principal característica do Deus Pessoal. Perfeito e Onipotente, Deus é o puríssimo bem. É paradoxal o bem incorporado em Deus permitir o mal; é inadmissível em lógica formal. Mas sem dúvida a presença do mal implica na ausência de Deus. Por causa do mal se nega a existência de Deus, de forma que por conforto responsabiliza-se um Deus pessoal pelo sofrimento das criaturas.

Não fui eu que me omiti, pensa a pior das pessoas, Deus é que não protegeu. Uma didática do imponderável que se alimenta de necessidades de remissão.

Essa conduta sofre a pior expiação no curso da vida corpórea.

Se Deus é bom de onde vêm essas criaturas? Some-se a indagação descabida alinhada à lógica ilógica, a relatividade é alcançada por essas biologias e biografias.

O mundo segundo Voltaire é o pior dos mundos, e esse pior é em razão dessas criaturas. Não há mundo sem gentes, sem bondades e maldades.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 09/10/2013
Reeditado em 09/10/2013
Código do texto: T4518502
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