A LAMA E A LIBERDADE.

Em interlocução por email, comparativo, considerei a presença da corrupção, na oportunidade comparada com Singapura, sua virada com as restrições impostas.

“Mônaco e Vaticano não são as únicas cidades-estados, são informações, creio, wilkpedianas, ou seja, totalmente insuficientes. Essas duas cidades-estados conheço, mas estive em outras duas, pelo menos. Liechtenstein e República de San Marino, mas ainda subsistem Andorra e Malta, que não conheço.

Singapura é uma pequena ilha. E óbvio, o controle é possibilitado de forma mais eficiente. Faça uma aferição mais profunda de população e território, é risível perto do Brasil. Os direitos individuais são fortemente preteridos após um episódio de ruptura e o regime é cassador de liberdades individuais, você disse bem, eu não tenho a mínima condição de apoiar rupturas, e não é problema de toga que vestia, mas, também, de formação acadêmica como a do Pery. Execramos a restrição e a mordaça como ocorre em Singapura com a livre expressão e o controle da imprensa, não sei se vc conhece.

Isso tudo não inibe o Brasil, de pelos meios próprios, no futuro, deslanchar. Roubado como sempre foi chegou onde está, não fabricava uma caixa de fósforos. Roubo sempre houve e sempre haverá. Aparecia menos pela imprensa comprada e canais de comunicação, também entupidos pelo tráfico de influência, hoje sabemos o que ocorre, ilícitos e acertos para varrer para debaixo do tapete como princípio máximo de princípios professados, embora se diga o contrário. Mas sabemos pela liberdade exercida.

São visões diferentes, todas respeitáveis, evidentemente. Mas o que manifesto é zênite do substrato, nuclear, pois vida sem liberdade não é vida, em fundamentalismo das liberdades. Não precisa ser Kantiano para discutir a ideia da liberdade, o maior bem do homem depois da vida. Não estou em Singapura nem em Cuba, sou livre, dá para entender. Mas é das divergências que surge a luz, mas não aprovo de forma alguma comprometimento das liberdades públicas, custou muito à história conquistá-las. Essas restrições de limitações que vc fala (violência, liberdade de ir e vir, carga tributária) são conhecidas e ocorrem com maior ou menor intensidade em todo o mundo. Se fosse um mar de tranquilidade sociedades não precisavam de leis nem o homem criaria o Estado. Os EUA, com 15 trilhões de PIB, tem problemas gigantescos, ninguém desconhece que a saúde é impasse com o que luta Obama, fora o resto, mas há liberdade para discutir e tentar melhorar sempre, como nossas leis que não são boas. É preciso entender o sistema, não é a justiça que põe na rua, como seu entendimento acaba de expor, são as leis.

Acima de tudo é preciso e indispensável viver sob o abrigo das liberdades e com direito ao devido processo legal. Não vou listar a história, seria alongado e enfadonho, mas prefiro essas traves superáveis do que as insuperáveis, voltar ao obscurantismo. Se não fossem as liberdades, não poderíamos gritar contra o que está aí, mas com ponderação. Abr. Celso”

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 08/10/2013
Código do texto: T4517095
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