QUERO VOLTAR PARA O ÚTERO DA MINHA MÃE


 
A primeira grande guerra depois do Big Bang foi o desenvolvimento do Reino de Gorobixaba (??chora baiana??), exatamente no romper do ano “UM” do nascimento do universo.

No ano “DOIS” foi travada a segunda grande guerra na galáxia da escrita do português. Entre três grandes nações: fonética, morfologia e sintaxe. A fonética defendia a união dos caracteres: geral e irrestrita (dita dura). A morfologia queria a comunhão das palavras: todas com todas (suruba). A sintaxe estava a favor da harmonia das frases: escritas e faladas (bissexual).

Entre 1919 e 1944 mais duas grandes guerras...

Tirante... algumas guerras travadas pelos parasitas contra os hospedeiros, o resto é o que se segue.

Lembro que (1960) os políticos eram nossos administradores; hoje são nossos solapadores (e que guerra!).

Quando eu era garoto, lá na minha cidade natal (Itapuranga - Goiás), soltávamos pipas pelo prazer de vê-las tremulando no céu; hoje fazem a chamada guerra de cerol, para ver quem derruba a pipa do adversário. E é quando matam motoqueiros...

Vi recentemente dois amigos (entre aspas) indo aos tapas na disputa por um boné.

Por que a cada dia tudo vira competição e/ou guerra?

Por estas e outras que quero voltar para o útero da minha mãe... se ela não tivesse morrido com certeza que voltaria!
Contudo nada desta verborragia tira a liberdade de amar; até por que mesmo nas masmorras o amor é livre, ou seja, nada o prende de concreto, nem o impede no sentido literal. Há, contudo o estágio de aquele que ama ser proibido por aquele que é amado; é onde o amor definha, pois toda planta não regada murcha e seca.

Onde amarramos nossa égua?
Corte de Gorobixaba
Enviado por Corte de Gorobixaba em 04/10/2013
Código do texto: T4511048
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