AMAR-TE NA FRENTE DE TODOS

Como negar que houve paixão

Ou que os pensamentos enterneceram dentro de mim?

Apesar dos anos

Tua apresença foi um impacto

Incendiou-me teu cheiro

A pele sedosa, os seios belos

A boca concupiscente

As ilhargas tépidas e malemolentes.

Relutei para não te tomar feito um alucinado

Pela parte posterior

Morder teu pescoço, tuas proeminências

Invadir-te ali mesmo

No meio da sala repleta

E amar-te com inteireza na frente e todos como em tempos atrás.

Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 02/10/2013
Código do texto: T4508044
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