60 E TRA-LA-LÁ
Ontem, depois de um longo tempo viajando, voltei ao grupo de trabalho voluntário. E que alegria rever caros companheiros dedicados a servir com carinho ao semelhante.
Na hora do intervalo, enquanto tomávamos um cafézinho, a conversa ficou em torno, do lar vazio.
A queixa quase unânime entre as amigas do grupo, era de que, suas casas antes cheia, agora estão imensas e vazias, cômodos vagos, móveis sem uso.
Falei: estou no mesmo barco, que vocês. Minha morada está enorme, com muitos lugares sem uso.
Conclui, que somos feito as estações do ano. Precisamos nos adaptar as mudanças, da melhor forma possível.
E isso significa muitas vezes fazer pequenas ou grandes intervenções em nossa rotina.
Faz algum tempo, que estamos pensando (eu e meu marido) em projetarmos uma nova morada para nós.
Uma menor, que atenda nossas necessidades atuais e vindouras.
E parece que chegou a hora.
Tenho ouvido dos familiares, e de amigos mais próximos: "mas, sua casa é tão boa, ampla, confortável. Você não tem pena de deixá-la?"
E minha resposta é sempre a mesma: Pena alguma. Ela nos tem sido leal companheira, nos dado pouso, guarida, em horas de alegria ou de tristeza, de descontração, ou de preocupação. Nossas vibrações, estão por toda parte, em cada cantinho, mas para onde formos, sei que as levaremos conosco, e num instante o novo lugar estará com a nossa identidade espiritual.
Claro, que uma mudança dessa ordem, requer planejamento, muita conversa. Temos feito isso, eu, e meu marido, e ainda buscando ouvir com atenção as ponderações sempre carinhosas de nossos filhos.
Faz algum tempo, que a ideia de construir uma casa menor, que atenda nossas necessidades do momento, ronda nossos pensamentos.
E como gostamos da natureza, o terreno já foi escolhido, e faz vizinhança com uma reserva de mata natural belíssima. Tendo no meio dela, uma fazenda com dezenas de vacas e cavalos. Assim terei de minhas janelas a vista da mata de dos animais pastando.
E o melhor de tudo: o terreno, fica no mesmo condomínio onde nossa filha e genro contruiram a casa deles.
Ainda nessa semana, teremos uma reunião com a arquiteta, para os primeiros traçados do nosso novo lar.
Ontem, ouvi uma amiga do grupo, me dizer: "voce, e seu marido são muito animados, normalmente nessa idade dos 60 e tra-la-lá, as pessoas, não pensam mais em uma nova morada, costumam acomodar-se nas que estão".
Ah, pensei, esse não é o nosso perfil, gostamos de mudanças, elas nos trazem desafios, e nos fazem sentir vivos, e atuantes.
Então, lá vamos nós, iniciarmos mais um sonho.
Dessa vez de um ninho menor, mais adequado a fase que estamos.
Quanto a essa casa que vivemos há tanto tempo, também, idealizada e contruída por nós, devoto a ela, os meus mais caros sentimentos de gratidão, e carinho. Mas não de apego.
(Imagem: Lenapena)
Ontem, depois de um longo tempo viajando, voltei ao grupo de trabalho voluntário. E que alegria rever caros companheiros dedicados a servir com carinho ao semelhante.
Na hora do intervalo, enquanto tomávamos um cafézinho, a conversa ficou em torno, do lar vazio.
A queixa quase unânime entre as amigas do grupo, era de que, suas casas antes cheia, agora estão imensas e vazias, cômodos vagos, móveis sem uso.
Falei: estou no mesmo barco, que vocês. Minha morada está enorme, com muitos lugares sem uso.
Conclui, que somos feito as estações do ano. Precisamos nos adaptar as mudanças, da melhor forma possível.
E isso significa muitas vezes fazer pequenas ou grandes intervenções em nossa rotina.
Faz algum tempo, que estamos pensando (eu e meu marido) em projetarmos uma nova morada para nós.
Uma menor, que atenda nossas necessidades atuais e vindouras.
E parece que chegou a hora.
Tenho ouvido dos familiares, e de amigos mais próximos: "mas, sua casa é tão boa, ampla, confortável. Você não tem pena de deixá-la?"
E minha resposta é sempre a mesma: Pena alguma. Ela nos tem sido leal companheira, nos dado pouso, guarida, em horas de alegria ou de tristeza, de descontração, ou de preocupação. Nossas vibrações, estão por toda parte, em cada cantinho, mas para onde formos, sei que as levaremos conosco, e num instante o novo lugar estará com a nossa identidade espiritual.
Claro, que uma mudança dessa ordem, requer planejamento, muita conversa. Temos feito isso, eu, e meu marido, e ainda buscando ouvir com atenção as ponderações sempre carinhosas de nossos filhos.
Faz algum tempo, que a ideia de construir uma casa menor, que atenda nossas necessidades do momento, ronda nossos pensamentos.
E como gostamos da natureza, o terreno já foi escolhido, e faz vizinhança com uma reserva de mata natural belíssima. Tendo no meio dela, uma fazenda com dezenas de vacas e cavalos. Assim terei de minhas janelas a vista da mata de dos animais pastando.
E o melhor de tudo: o terreno, fica no mesmo condomínio onde nossa filha e genro contruiram a casa deles.
Ainda nessa semana, teremos uma reunião com a arquiteta, para os primeiros traçados do nosso novo lar.
Ontem, ouvi uma amiga do grupo, me dizer: "voce, e seu marido são muito animados, normalmente nessa idade dos 60 e tra-la-lá, as pessoas, não pensam mais em uma nova morada, costumam acomodar-se nas que estão".
Ah, pensei, esse não é o nosso perfil, gostamos de mudanças, elas nos trazem desafios, e nos fazem sentir vivos, e atuantes.
Então, lá vamos nós, iniciarmos mais um sonho.
Dessa vez de um ninho menor, mais adequado a fase que estamos.
Quanto a essa casa que vivemos há tanto tempo, também, idealizada e contruída por nós, devoto a ela, os meus mais caros sentimentos de gratidão, e carinho. Mas não de apego.
(Imagem: Lenapena)