LETRAS VERSUS NÚMEROS
 
 
A lógica exige gente que se olhe para os números, e que olhe bem; que saiba o que; e, quais são as ordens de grandeza (69, pau, ferro...), que treze pontos na ilharga não são meio milhão na algibeira, e assim por diante.

Nas cinzas do rescaldo do nosso debate interno; aqui pretendo comentar uma questão recorrente à mesa de jantar: letras versos números, tidos como nascidos siameses. Começo pelo óbvio, os iletrados e incultos não ligam para os números, maliciosamente riem e fazem galhofa, como quem está de bucho cheio, principalmente se alguém usa de um devaneio numérico. Os outros enveredam pelas letras, embalados por sonhos megalômanos, preocupados somente com a cultura, espremendo a ciência, e fazendo a gata parir conclusões unilaterais desconhecidas dos matemáticos e sem nexo para os doutores das letras.

Comece a reparar os desvios orçamentais, (alguns inconcebíveis), e ainda o gerenciamento do quantitativo público... Ah! Nos termos (eu disse termos e não tempos) de Pitágoras (coitado). A matemática que ele cultuava era exata e muito justa; com gregos e goianos; hoje, a matemática moderna, vira a cara e aceita resultados diferentes; para menos, contra o povo; e, para mais, a favor dos governantes.

Não tem cabimento saber calcular uma probabilidade simples e em contrapartida desconhecer a escrita e a lábia dos malandros (políticos).

No nosso a grandeza linear e o diâmetro são em centímetros (duas vezes o raio que nos parta!), no deles, são em dólares, quando não no bolso... é na cueca.
 
 
 
 
 
 
 
Corte de Gorobixaba
Enviado por Corte de Gorobixaba em 01/10/2013
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