TRÊS AMIGOS
Três sorrisos, três largos e lindos sorrisos. Eles, quase me mataram de tantos beijos e abraços, assim que cruzei a soleira da porta.
Ainda bem, que minha filha e meu genro, eu, já havia abraçado muito, no aeroporto, onde foram nos buscar, pois em casa os três amigos de quatro patas, ganharam a cena.
Depois de um tempo, de muita euforia cada um deles, traduzindo sua saudade de modo muito característico. Pude por fim, afagá-los e mitigar um pouco a minha imensa saudade.
Sentei-me ao chão para ficar bem próxima deles. E fui ouvindo com os ouvidos da alma, a saudade de cada um.
O Marley, como de hábito, tentava falar. Numa língua só dele, me contava num som expressivo, o quanto estava injuriado pela minha prolongada ausência.
Como sempre faço, em ocasião igual a essa, dou asas, à ele, e respondo: Verdade, Marley, me conte mais, tudo que ocorreu por aqui.
E acreditem ou não. Ele continua contando, em seu expressivo linguajar.
A Nola, integrante mais nova da pequena matilha, não se cabia de alegria, e no meu colo, brincava com o presente que eu trouxe para ela.
A gratidão e a felicidade, de ter uma casa e uma família que a ama, mudou a expressão de infinita tristeza que havia em seu olhar, quando a retiramos em condições precária da rua.
O Moke, ah, o Moke, é um capítulo à parte, na suavidade e doçura com que mostra sua saudade e seu amor por mim
Me abraçava com suas imensas patas, e queria assim permanecer, como um bebê que está carente de colo materno.
Creio que deu-me centenas de beijos/lambidas. Até se convencer, que eu estava de fato de volta.
Demorou mais de uma hora, até que tive oportunidade de ir ver o meu quintal e jardim.
Lá, também, fui cumprimentada, com alegria, pela jaboticabeira em flor, seu tronco está tão florido, que senti que ela me dizia: "olha, me enfeitei de flores, para te receber".
Depois foi a vez de ver as bananeiras, e lá estavam os três cachos imensos de bananas prata, começando a amadurecer, sob o calor do sol, e o olhar atento dos pardais, bem-te-vis, sanhaços e outros pássaros gulosos.
A surpresa ficou por conta de dois pés de pitanga. Estão carregados de frutos vermelhinhos e doces como mel.
Caminhei pela lateral do jardim, para rever meu pequeno orquidário.
Somente três vasos de orquídeas, estavam floridos, e me davam as boas vindas.
Devagar voltei, para o interior de minha casa, onde me esperavam para o almoço.
Como fazia um lindo dia de sol, sentamos para fazer a refeição, na área de lazer. Enquanto comíamos, eu olhava agradecida, pela companhia daqueles que tanto amo, pela natureza farta e bela que me rodeia.
Estava assim embevecida desfrutando daqueles momentos, e agradecendo em silêncio à Deus, por tudo, quando minha filha disse:
"Aposto, que a mamãe está pensando; a vida é linda em todo canto do planeta, quando temos paz interior".
Fiz que sim, com a cabeça, e todos à mesa riram.
Pensei: como eles me conhecem bem!
(Imagem: Lenapena- Moke, Nola e Marley)
Três sorrisos, três largos e lindos sorrisos. Eles, quase me mataram de tantos beijos e abraços, assim que cruzei a soleira da porta.
Ainda bem, que minha filha e meu genro, eu, já havia abraçado muito, no aeroporto, onde foram nos buscar, pois em casa os três amigos de quatro patas, ganharam a cena.
Depois de um tempo, de muita euforia cada um deles, traduzindo sua saudade de modo muito característico. Pude por fim, afagá-los e mitigar um pouco a minha imensa saudade.
Sentei-me ao chão para ficar bem próxima deles. E fui ouvindo com os ouvidos da alma, a saudade de cada um.
O Marley, como de hábito, tentava falar. Numa língua só dele, me contava num som expressivo, o quanto estava injuriado pela minha prolongada ausência.
Como sempre faço, em ocasião igual a essa, dou asas, à ele, e respondo: Verdade, Marley, me conte mais, tudo que ocorreu por aqui.
E acreditem ou não. Ele continua contando, em seu expressivo linguajar.
A Nola, integrante mais nova da pequena matilha, não se cabia de alegria, e no meu colo, brincava com o presente que eu trouxe para ela.
A gratidão e a felicidade, de ter uma casa e uma família que a ama, mudou a expressão de infinita tristeza que havia em seu olhar, quando a retiramos em condições precária da rua.
O Moke, ah, o Moke, é um capítulo à parte, na suavidade e doçura com que mostra sua saudade e seu amor por mim
Me abraçava com suas imensas patas, e queria assim permanecer, como um bebê que está carente de colo materno.
Creio que deu-me centenas de beijos/lambidas. Até se convencer, que eu estava de fato de volta.
Demorou mais de uma hora, até que tive oportunidade de ir ver o meu quintal e jardim.
Lá, também, fui cumprimentada, com alegria, pela jaboticabeira em flor, seu tronco está tão florido, que senti que ela me dizia: "olha, me enfeitei de flores, para te receber".
Depois foi a vez de ver as bananeiras, e lá estavam os três cachos imensos de bananas prata, começando a amadurecer, sob o calor do sol, e o olhar atento dos pardais, bem-te-vis, sanhaços e outros pássaros gulosos.
A surpresa ficou por conta de dois pés de pitanga. Estão carregados de frutos vermelhinhos e doces como mel.
Caminhei pela lateral do jardim, para rever meu pequeno orquidário.
Somente três vasos de orquídeas, estavam floridos, e me davam as boas vindas.
Devagar voltei, para o interior de minha casa, onde me esperavam para o almoço.
Como fazia um lindo dia de sol, sentamos para fazer a refeição, na área de lazer. Enquanto comíamos, eu olhava agradecida, pela companhia daqueles que tanto amo, pela natureza farta e bela que me rodeia.
Estava assim embevecida desfrutando daqueles momentos, e agradecendo em silêncio à Deus, por tudo, quando minha filha disse:
"Aposto, que a mamãe está pensando; a vida é linda em todo canto do planeta, quando temos paz interior".
Fiz que sim, com a cabeça, e todos à mesa riram.
Pensei: como eles me conhecem bem!
(Imagem: Lenapena- Moke, Nola e Marley)