Crónica dos cocós
Se há coisa que eu acho fantástica é chegar à praia e ter que andar na relva e areia a desviar-me dos cocozinhos, de todas as cores, feitios e consistências, dos cãezinhos, cães e cãozarrões, dessas pessoas que se afirmam cidadãos e que andam a passear o "Bobyzinho", "BobY" e "Bobyzão", só para mostrar estilo.
Também acho o máximo as pessoas que põem o puto a fazer chichi contra as pedras e a fazer ricochete para o pessoal que está ao lado, estendido na sua toalha, ou a cavar um buraquinho para.... Vocês sabem!
Pessoal, ter estilo é ter civismo!
Ter estilo é apanhar o cocozinho do Boby, com muito "style", ou então, deixá-lo em casa.
Ter estilo é ensinar à criança que existem uns objetos chamados sanitas e que as praias com bandeira azul costumam ter pelo menos uma!
Além do mais o esforço despendido para ir à casa de banho também ajuda a queimar calorias; faz bem à saúde e poupa o ambiente.
A quantidade de porcaria nos jardins e espaços verdes e naturais é de tal maneira que qualquer dia é impossível frequentar estes espaços. As pessoas cada vez menos têm sítios saudáveis para o lazer. A porcaria é tanta que quase se podem criar novas modalidades desportivas: Futecocó, triplo salto cocó, salto em comprimento após cocó, corrida de barreiras cocó e outras mais.
Já experimentaram pôr o vosso querido cãozinho a fazer o cocó à entrada da vossa casa? Ou o miúdo a urinar a vossa parede e porta de entrada? Agradável, não? E serviria ainda para ambientar o vosso lar e demarcar o território.
Eu gosto muito de crianças e de animais, só não gosto dos seus chichis e cocós a rebolar e ricochetear, perto de mim! Eu agradeço esse cuidado e aposto que outros também!