A vida deveria ser simples.
Uma noite dessas Janaína e eu estávamos conversando sobre a simplicidade da vida, e que todas as complicações somos nós que acabamos fazendo.
Como no amor por exemplo. O amor é simples, é ingênuo. Mas não é isso que parece. Nem sempre é isso que vivemos.
A vida deveria ser simples como uma amizade nova, um sorriso, uma ida a praia, colo de mãe, abraço de amigo, uma boa espreguiçada, sexo sem culpa.
E no amor... Você conhece alguém que faz seu coração bater mais forte, vocês se olham se aproximam, se beijam, se apaixonam, de depois de um tempo descobrem que não conseguem mais viver um sem o outro. Pronto.
E porque não é isso que acontece?
Todos nós queremos o mesmo, não queremos? Queremos alguém que nos entenda, alguém que nos dê atenção, que não nos deixe só. Queremos um bom ombro amigo, carinho, que seja nosso abrigo. Queremos uma alma a nossa disposição, para falar e para ouvir.
Queremos alguém que nos diga: “Vamos ficar juntos! Não sabemos se dará certo. Mas pra saber, precisamos tentar. Vamos dar as mãos, e nos lançar nisso juntos, e ver o que dará!”.
Só isso.
Vamos parar de ficar sufocando a vida com as nossas inseguranças, e parar de ficar eternizando as coisas.
Eu mesma parei de eternizar o amor. Quero alguém me faça bem, me deixe feliz, e então vou ser feliz, vou retribuir o amor e o carinho e fazer cafuné.