"Dinheiro não é tudo, mas..."

"Dinheiro não é tudo", mas quase tudo resolve e sem ele deixa-se de fazer tanto o máximo quanto o mínimo. Aquele objetivo de ter um carro (sonho de consumo de quase todos os brasileiros) só se realiza de houver uma quantia mínima que garanta a prestação mensal. Quem quiser pegar um baú (ônibus) e lhe faltar 0,5 centavos para completar a passagem, não irá onde quer. Dinheiro não é tudo; é quase. Com ele compra-se o bom e o imprestável, o necessário e o obsoleto, compra-se até oportunidade. Compra-se lugar na sociedade, adquire-se poder, ganha-se popularidade, amigos interesseiros e inimigos invejosos. Ah, eu ficaria aqui escrevendo sem parar acerca desses papeis e moedas sujas que vêm às nossas mãos repletos de micróbios e bactérias e nem ligamos pra isso. E o guardamos com cuidado e zelo. Por dinheiro há quem faça asneiras, cometa os mais hediondos crimes, torne-se corrupto e corruptor. Dinheiro atrai dinheiro, dívida atrai dívida. Há também quem faça bom uso do dinheiro, mas esses são minoria. Quer ver você sentir a importância do dinheiro é estar sem ele. Fica parado, sem nada poder fazer, não dá um passo sequer, torna-se inútil, esquecido, isolado e só. Por isso, se acha que o dinheiro não é tudo, pense nisso. Experimente viver sem ele. E quando tudo lhe faltar chegará à conclusão de que, abaixo de Deus só o dinheiro resolve.

Roney Stemeler
Enviado por Roney Stemeler em 26/09/2013
Reeditado em 26/09/2013
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