CRENÇAS. CONFORTO ESPIRITUAL.

Não tem nada de doido, é verossímil. A energia que você fala é o todo, somos o todo por sermos parte dele, energia quântica, fato demonstrado pela física observado que o laboratório da constatação disso também fazia parte, como imãs que se contrapõem em força. Por isso o Deus é de todos, não de judeus ou de outros, e Jesus de Nazaré assinalou essa força, demonstrou sua existência, a razão da Primeira Causa. A "nova aliança" decorre de história como o criacionismo e o romanceado Jardim do Éden, onde registra-se o simbolismo do bem e do mal, o arbítrio. E vamos assim caminhando com o conforto espiritual de nossas compreensões. Um abração. Celso

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Sua crônica é um texto de excelente conteúdo para reflexão.

Dentro das minhas limitações procuro entender a questão da existência humana de uma forma, que não sei se coerente ou não, mas muito particular.

Não entendo a força maior que organiza e sustenta o universo como o Deus dos livros, da bíblia, do novo ou do velho testamento. O Deus dos judeus. A metáfora de Jesus em que Ele mostra que o caminho para Luz só se fará através dele, para mim, é verdadeira. Porém, entendo que o “Pai” a que ele se refere, foi um termo para fácil entendimento do povo da época. Não é uma figura paternal nos termos humanos ou como expresso nos livros ditos sagrados. Entendo, dentro das minhas limitações, que a força maior que justifica a existência desse “todo” começa nas criaturas existentes nas fossas abissais dos oceanos e continua no infinito do cosmo. Energia única, da qual todos somos apenas partículas.

Muito doido não?

Procuro abrir minha mente ao desconhecido. Fujo do pensamento comum das religiões dos pregadores e pensadores do passado. Entendo também que somos poeira cósmica. Ínfimos grãos dessa poeira e que a qualquer momento esse mundo, que viaja no universo a 250 km por segundo, pode desaparecer completamente. Para mim, diante de todo esse contexto fantástico seguir religiões, eleger um Deus sacralizado sem outras considerações sobre as energias que nos cercam, conforta, mas, seria pensar pequeno.

Mesmo sabendo que não chegarei a lugar nenhum, continuarei a pensar e buscar entender.

Abraço Paulo