UM MINUTO DE CADA VEZ
Uma sorrateira saudade, já começa a se instalar em meu coração. Finjo que não a percebo, mas sei que não consigo me enganar.
A imagem das malas cheias, esperando apenas para serem fechadas, teima em passear em minhas retinas.
E a bela imagem que tenho de minha vidraça, começa a me acenar, mostrando-me que logo meus olhos não mais a avistará.
Olho o barco que passa, e deixa um rastro de espuma branca nas águas do imenso rio. E penso, que minhas saudades, são feito ele, deixam um rastro de sentida ausência por tudo que deixo aqui.
Não adianta tentar dialogar racionalmente com o meu coração, argumentar que início de dezembro, estarei de volta para passar o natal junto ao filho.
A resposta é sempre a mesma, em batidas aceleradas, como se fosse exímio taquígrafo, ele responde: "pra quem ama, um dia de ausência, é uma eternidade".
O tempo pode trazer algumas restrições (ou muitas) mas, o valor maior que ele contém, é contribuir para amadurecer nossas emoções, e nos ajudar a vivenciar situações, que não podemos escapar.
E uma das lições mais preciosas que os anos, me ajudaram a angarir, foi justamente viver um dia de cada vez, e principalmente vivê-lo, como se fosse o último de minha vida.
Então, me levanto da poltrona, mudo as lentes do olhar, e volto a apreciar a belíssima vista, com alegria.
E penso, que: melhor do que viver um dia de cada vez, é viver um minuto de cada vez, e decidindo isso, me alegro, pois ainda tenho centenas de minutos antes de voltar.
(Imagem: Lenapena- East River)
Uma sorrateira saudade, já começa a se instalar em meu coração. Finjo que não a percebo, mas sei que não consigo me enganar.
A imagem das malas cheias, esperando apenas para serem fechadas, teima em passear em minhas retinas.
E a bela imagem que tenho de minha vidraça, começa a me acenar, mostrando-me que logo meus olhos não mais a avistará.
Olho o barco que passa, e deixa um rastro de espuma branca nas águas do imenso rio. E penso, que minhas saudades, são feito ele, deixam um rastro de sentida ausência por tudo que deixo aqui.
Não adianta tentar dialogar racionalmente com o meu coração, argumentar que início de dezembro, estarei de volta para passar o natal junto ao filho.
A resposta é sempre a mesma, em batidas aceleradas, como se fosse exímio taquígrafo, ele responde: "pra quem ama, um dia de ausência, é uma eternidade".
O tempo pode trazer algumas restrições (ou muitas) mas, o valor maior que ele contém, é contribuir para amadurecer nossas emoções, e nos ajudar a vivenciar situações, que não podemos escapar.
E uma das lições mais preciosas que os anos, me ajudaram a angarir, foi justamente viver um dia de cada vez, e principalmente vivê-lo, como se fosse o último de minha vida.
Então, me levanto da poltrona, mudo as lentes do olhar, e volto a apreciar a belíssima vista, com alegria.
E penso, que: melhor do que viver um dia de cada vez, é viver um minuto de cada vez, e decidindo isso, me alegro, pois ainda tenho centenas de minutos antes de voltar.
(Imagem: Lenapena- East River)