Conflitualidade

Ela não entende... enquanto não me tirar do virtual eu não vou deixar de lado a brincadeira. Eu preciso sentir que estou em algo real. Se ela não falar comigo por telefone ou de outra forma convencional fica difícil eu acreditar naquilo que meus olhos querem ver.

Fica difícil de expressar o que meu coração quer dizer...

Tudo fica difícil.

Eu sei que brincadeira tem limites, mas também sei que a paciência se esgota quando encontra um muro demasiado alto. Tenho esperado ansiosamente um telefonema dela. Telefonema esse que nunca chegou... mesmo sabendo o motivo principal para que ele não chegue, custa-me ver o quanto ela se esconde a trás de um medo que a consome a cada dia que passa. As diferenças são óbvias desde o principio, mas pensei eu que poderia haver cedências de ambos os lados. Eu a amo e nunca lhe escondi isso - exagerei, fui criança, me mantive irritado quando ela ironizava... Mas a amo. Essa é a única certeza que eu tenho, esse é o único sentimento que pesa sobre o meu corpo neste dia de tanta tristeza.

Sem cedências não há assunto... sem telefonema não há continuação...; morre o sentimento, fica o pesar da consciência.

Jvcsilva
Enviado por Jvcsilva em 24/09/2013
Reeditado em 24/09/2013
Código do texto: T4495864
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