O tempo implacável.

O que não faltam são crônicas e afins sobre o TEMPO. É desse esse assunto tão clichê que me ocupei nessas linhas.

Ou fala-se de como ele passa rápido ou o quanto estamos sem o mesmo.

Bom, então vai aqui o que eu penso.

Essa semana terei que adiantar meus afazeres por motivos de uma viagem de trabalho que farei, vai ser um Deus nos acuda afinal para as programações semanais já tenho que correr muito, quem dirá colocar duas semanas em uma. Mas vejam a ironia; nem sei que estarei viva amanhã? Para que tudo isso?

E assim vai... Passam dias, meses, anos e a vida passando na correria e o tal TEMPO, esse fica tão atropelado e sobrecarregado que o pobre é sinônimo que algo raro e artigo de luxo.

Antes parecia que as coisa eram menos acessíveis e mesmo assim sobrava-se mais tempo. Por exemplo, não tinha internet, se eu queria falar com alguém que não tinha telefone teria que escrever uma carta, coloca-la no correio e esperar que chegasse ao destino. Depois esperar a outra pessoa escrever a resposta e de novo esperar que chegasse até mim. Agora tudo ficou prático, as refeições, as conversas, as viagens, enfim dá para fazer tudo em menos tempo.

Então esse tempo teria que estar sobrando não é verdade? Mas não, já o preenchemos até abarrota-lo de novo. Preocupamos tanto com o tempo que passou, ou com o tempo que está por vir que nos esquecemos do tempo que ganhamos de PRESENTE todos os dias.

Todas as manhãs recebemos 24 horas para usarmos naquele dia. O que fazemos com ele?

Com certeza a lista seria imensa. Ah, então calma aí! Eu tenho tempo sim, porém não para algumas coisas. Isso?

Tanta gente usa o tempo como desculpa: Desculpe, não tive tempo! , Não vai dar tempo!!!, Se der tempo eu vou! , Se der tempo eu faço!

E o coitadinho sofre tornando-se culpado por nossa falta de organização e responsabilidade.

Assim os dias seguem e o que nos falta é sempre culpa de alguém, ou do vizinho, chefe, filhos, marido, esposa, família, prefeito, enfim ou da falta de tempo mesmo.

E a minha responsabilidade? E minha organização? Minha flexibilidade em relação aos contra tempos? Como posso ser melhor em tudo isso?

É pena que essas reflexões fiquem para a próxima porque acabou meu tempo!

Nanda Canastra
Enviado por Nanda Canastra em 17/09/2013
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