O FASCÍNIO DO PODER ENLOUQUECE OS HOMENS.

O FASCÍNIO DO PODER ENLOUQUECE OS HOMENS.

“Paz não é indolência do corpo. É saúde e alegria do espírito. Se é verdade que toda criatura a busca, a seu modo, é imperioso reconhecer, no entanto, que a paz legítima resulta do equilíbrio entre os nossos desejos e os propósitos do Senhor, na posição em que nos encontramos”. (Emmanuel).

O Brasil e o mundo passam por situações caóticas e dolorosas. A indolência citada acima no lide é a qualidade de indolente, preguiça, negligência, insensibilidade e apatia. Quem possui esses predicados não está aliado a paz. Parece-nos que o nascituro e a viva propriamente dita nada vale para determinados governantes. O maior delito contra a humanidade é o genocídio. A política mundial é oticada e cheia de paradoxos que nos levarão ao pélago, se medidas altruístas não forem tomadas contra a carnificina que se instalou no mundo. É certo que desde tempos imemoriais o homem crê na existência de um Deus, ora como Ser criador, ora como Senhor dos destinos, destinos dos homens, da humanidade, de todo o Universo!

Na verdade o egoísmo, a materialidade, a inveja, a soberba, onde se finca a altura da coisa que está superior a outra, ou mesmo, o orgulho excessivo, aliado a altivez, a arrogância e a sobrançaria. A cada dia que passa o homem vai esquecendo que Deus existe alterando suas atitudes de hominal para atitudes de animal da pior espécie. A sina do homem é matar, é ver o sangue jorrando e a tristeza e o desespero destruindo lares e famílias inteiras. O coração humano se transformou em pedra da pior qualidade. “Onda de suicídios assuste”. Em um ano, 11 agentes da Polícia Federal tiraram a própria vida.

Atualmente, policiais morrem mais por suicídios do que durante combate ao crime. Essa prática horrenda de tirar a própria vida não se restringe somente a Polícia Federal, é notória também nas Polícias Militares, Civis e Corpo de Bombeiros Militares. A falta de estrutura alegada por policiais federais onde seus agentes trabalham amordaçados em protesto contra condições desumanas de trabalho, o que dizer dos policiais estaduais? A Polícia Federal passa por sua maior crise interna já registrada desde a década de 1990, quando começou a ganhar notoriedade.

Dizem os próprios policiais federais que a visão interna da organização é antagônica. Nos últimos dez anos, 22 agentes da Polícia Federal cometeram suicídio, situação triste de familiares que tiveram que sepultar seus entes queridos vítimas das próprias armas que usavam em objeto de serviço. Os Policiais militares que tem um efetivo de mais de 600.000 homens em todo o Brasil, se a mídia fizesse um levantamento dos suicídios a população brasileira iria ficar estarrecida. Os policiais federais são bem remunerados, o mesmo não acontece com os militares estaduais.

Em 40 anos, 36 policiais federais perderam a vida no cumprimento da função. Um terço desse total morreu por suicídio apenas entre 2012 e 2013. (Fonte: Revista “Isto É”). A situação assusta e deixa em polvorosa familiares de policiais federais. Quem comete suicídio normalmente está deprimido ou atacado pela Síndrome do Pânico. Síndrome do pânico e Depressão são doenças que atingem um em cada cinco dos nove mil policiais federais. Em pesquisas, setenta e três policiais foram questionados sobre os motivos das licenças médicas.

Aliás, policial não tem direito de adoecer, pois para os vampirizadores o policial não tem direito a descanso. Nada menos do que trinta e cinco por cento dos entrevistados pelos jornalistas Josie Jeronimo e Izabelle Torres responderam que os afastamentos foram decorrentes de transtorno mentais como depressão e ansiedade. Colegas de um policial relatam que alguns deles sofreram assédio moral pela pouca produtividade, situação mais frequente do que poderia se imaginar. Continuam na narração: “Como ele, cerca de 50% dos agentes federais já chegaram a relatar casos de assédio praticados por superiores hierárquicos”. Essas ocorrências, aliadas a fatores genéticos, à formação de cada um e à falta de perspectivas profissionais, são tratadas por especialistas como desencadeadoras de distúrbios mentais. Será que políticos sofrem de depressão, síndrome do pânico ou transtornos mentais?

Casos de suicídios de agentes da Polícia Federal de março de 2012 a março de 2013. – 11 doenças de males resultantes da profissão, de acordo com pesquisa interna: 74,87% dos policiais relacionaram a dependência de álcool à atuação na Polícia Federal; 38,46% dos entrevistados disseram sofrer ou ter sofrido quadro de depressão; 20,77% dos ouvidos admitiram cogitar suicídio e 19,74% relataram sofrer ou ter sofrido de síndrome de pânico. Triste e dolorosa a situação dos agentes da Polícia Federal que tem prestado relevantes serviços a sociedade brasileira.

Policial seja de qualquer organização em sua maioria é discriminado, pois o serviço não é bem quisto, e além do mais, tem chefes que querem aparecer e passar a explorar seus subordinados. Apesar de existir atendimento psicológico disponível, o mesmo parece não surtir o efeito esperado. O núcleo de atendimento é composto por um psiquiatra e cinco psicólogos. O efetivo da Polícia Federal é composto por 13.926 policiais em exercício em todo o Brasil.

A disparidade no atendimento médico é grande, visto que dois profissionais da área de saúde para atender tanta gente é ato não admissível. São os chamados quebra-galhos. Em 2009, houve concurso para a Polícia Federal, 10 foram reprovados no exame psicológico e entraram por liminares. No concurso de 2012, 12,45% forram barrados no teste de aptidão. De acordo com a PF, no último concurso os reprovados não entraram na instituição por meio de liminar. Outros problemas vem acontecendo no âmbito interno da instituição, mas ninguém sabe quais as medidas tomadas para evitar mais suicídios. Nas policias estaduais os suicídios não são divulgados e nem comentados, é um segredo total. Temos a dizer que o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Há muita gente que busca a paz, raras pessoas, porém, tentam segui-la. Do mesmo modo acontece com aquelas pessoas que deveriam praticar o bem e não o praticam.

A situação nossa de cada dia é de calamidade pública e sem luz no final do túnel para amainar os problemas dolorosos que passam várias classes de trabalhadores. A ingratidão é, na maior parte das vezes, mais a manifestação de inconsciente orgulho, do que condenável indício de maldade. Ela é um dos frutos mais diretos do egoísmo., é a moléstia mais virulenta do caráter, que tem nascente no espírito.

O suicídio é um crime aos olhos de Deus, é o maior crime contra si próprio, o auto-homicídio é um novo e pesado crime gerador de maiores e irremediáveis sofrimentos. O suicídio é um ato que prova mais ferocidade do que debilidade e - o suicida sofre horrores no mundo espiritual. O suicídio não compensa. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA ALOMERCE- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 13/09/2013
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