Jucicleide queria porque queria ir a uma vidente saber do seu futuro. Descobriu uma que, além de vidente, era macumbeira e trabalhava num centro espírita em Nilópolis. No entanto, não queria ir sozinha. Shirlene, que não sabia dizer não à amiga, resolveu acompanhá-la. Lá chegando, para não perder a viagem, também resolveu se consultar.
Jucicleide, dando todas as dicas, fez a vidente dizer o que ela queria ouvir. Saiu da sala satisfeita e mandou que Shirlene entrasse. Esta, mais viva do que a amiga, não falou nada.
A vidente, geralmente, uma mulher inteli-gente, que inventa histórias com grande facilidade, pensou com seus botões: vou botar umas minhoquinhas na cabeça dessa dona e ela vai voltar aqui várias vezes e vou ganhar o meu dinheirinho.
- Minha filha, eu vejo uma mulher que está a fim do seu marido. É uma pessoa que está por perto da sua família.
- Não me diga! Quem é que vai querer aquele traste de homem? A senhora tem como fazer essa fulana levar aquele estrupício o mais rápido possível?
A mulher, meio descrente, já que as pessoas sempre a procuravam para trazer um amor de volta, disse: Tenho sim, minha filha, se é isso que você deseja.
Vou lhe dar uma lista de mantimentos que você tem que me trazer para eu poder fazer um despacho:
1 kg de camarão
2 vidros de leite de coco
1 caixa de suco de tomate
cheiro verde, salsa e cebola
1 lata de azeite
Shirlene, muito cabrera, pensou: essa safada quer fazer um bobó às minhas custas e ainda vai me cobrar.
- Está bem, vou providenciar os ingredientes, mas com uma condição: a senhora vai ter que me convidar para comer esse bobó. Não quer que traga o vinho também?
Depois dessa, nunca mais voltou lá. Chegando em casa, para não perder as previsões da tal mulher, disse ao marido: Claudinei, fui a uma vidente hoje e ela disse que tem um homem que está a fim de mim. Disse, ainda, que era pessoa das nossas relações e que anda sempre por perto.
Claudinei, agora, vive preocupado em agra-dar a mulher, que está vivendo uma vida de rainha.
Jucicleide, dando todas as dicas, fez a vidente dizer o que ela queria ouvir. Saiu da sala satisfeita e mandou que Shirlene entrasse. Esta, mais viva do que a amiga, não falou nada.
A vidente, geralmente, uma mulher inteli-gente, que inventa histórias com grande facilidade, pensou com seus botões: vou botar umas minhoquinhas na cabeça dessa dona e ela vai voltar aqui várias vezes e vou ganhar o meu dinheirinho.
- Minha filha, eu vejo uma mulher que está a fim do seu marido. É uma pessoa que está por perto da sua família.
- Não me diga! Quem é que vai querer aquele traste de homem? A senhora tem como fazer essa fulana levar aquele estrupício o mais rápido possível?
A mulher, meio descrente, já que as pessoas sempre a procuravam para trazer um amor de volta, disse: Tenho sim, minha filha, se é isso que você deseja.
Vou lhe dar uma lista de mantimentos que você tem que me trazer para eu poder fazer um despacho:
1 kg de camarão
2 vidros de leite de coco
1 caixa de suco de tomate
cheiro verde, salsa e cebola
1 lata de azeite
Shirlene, muito cabrera, pensou: essa safada quer fazer um bobó às minhas custas e ainda vai me cobrar.
- Está bem, vou providenciar os ingredientes, mas com uma condição: a senhora vai ter que me convidar para comer esse bobó. Não quer que traga o vinho também?
Depois dessa, nunca mais voltou lá. Chegando em casa, para não perder as previsões da tal mulher, disse ao marido: Claudinei, fui a uma vidente hoje e ela disse que tem um homem que está a fim de mim. Disse, ainda, que era pessoa das nossas relações e que anda sempre por perto.
Claudinei, agora, vive preocupado em agra-dar a mulher, que está vivendo uma vida de rainha.