Livre-me.

Na minha opinião, o corte do cordão umbilical é, sem dúvidas, uma das primeiras experiências de liberdade de qualquer ser humano. Depois de ter vivenciado isso, queremos sempre mais.

Isso é muito mais do que uma simples sensação. Na verdade, a liberdade é um instinto de sobrevivência da nossa espécie.

Durante toda a história do mundo, a liberdade se fez presente. E, é claro, na história de cada um de nós. Ela já foi lema guerras, de discursos, de desculpas, de derrotas ou, até mesmo, de slogans publicitários. Por ela lutamos, matamos ou morremos. Não medimos esforços para alcançá-la. E, seja qual for a situação, a tão sonhada liberdade parece muito distante. Ela fica além da janela, acima do céu, depois do obstáculo, depois do limite. Pensar nela é imaginar alguém de braços abertos, com vento no rosto, sorrindo, festejando e enaltecendo as coisas mais simples da vida.

Venha, ó liberdade. Quero ser livre como um pássaro e voar sem limites, sem rumo, mas com esperança de que um dia você irá chegar.

Para você ter uma ideia do quanto é valiosa a liberdade, ela serve de inspiração a centenas de presídios espalhados pelo planeta. É a pior punição que um ser humano pode ter. Ser livre é nunca ter os pés no chão.

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