Corrupção nos Hospitais

Quando o tema é Administração de Recursos Públicos a esperteza está em toda parte. Quem pensava que isto era só atributo dos políticos caiu do cavalo. O que alguns hospitais vêm fazendo com os recursos do SUS é uma vergonha deslavada. Com o intuito de sugar o dinheiro que é público, destinado mais especificamente para o pobre, aquele que não tem plano de saúde, arranjam todo tipo de falcatrua: “homem tem útero, mulher tem próstata e morto ainda consome os mais caros medicamentos”. Partindo do princípio de que “o papel aceita tudo”, ali registram os maiores absurdos da burocracia, com único fim de sangrar o erário, cujos recursos deveriam atender à demanda nacional. Como consequência dos desvios, vê-se uma total carência de assistência hospitalar pelo Brasil afora. “Administrar é fazer mais com menos”. Criar útero em homem e próstata em mulher “é fazer do simples e normal uma complicadíssima anormalidade”.