AMIZADE
Final de tarde, de um domingo de céu azul turquesa.
Pelos parques, inúmeras famílias, aproveitam os últimos dias de verão por aqui. Com toalhas estendidas pelas mesas ou gramados, deliciosos piqueniques são degustados.
Cães, seguem felizes, junto aos donos, por aqui, nunca vi um cachorro, um só que seja, abandonado.
Jovens, jogam nas muitas quadras espalhadas pelos parques, ou pelos campos de grama. Divertem-se, praticando beisebol, futebol, basquete ou volei.
Em um ponto do imenso gramado, um grupo de jovens, dançam, ao som de bela melodia. Não resisto, e paro para olhar, e claro fotografar. Não há coreografia a ser seguida, cada um, segue a vontade de sua alma, e o resultado fica lindo de se ver.
Sento-me em um banco, a sombra de imenso carvalho branco, e fico apreciando a vida que pulsa por todos os lados.
Em poucos minutos, ouço mais de dez idiomas diferentes. Realmente Nova Iorque, abriga gente do mundo inteiro, é uma cidade cosmopolitana.
Volto meus olhos, para uma família de origem mexicana. Muitas crianças, jovens, adultos e idosos, compõe o grupo familiar. Alegres, eles conversam, enquanto as mulheres mais velhas, servem à todos uma refeição cheirosa, trazida em grandes travessas de alumínio.
Há tanto entrosamento entre eles. Todos falam ao mesmo tempo (eu pensei, que só em família de italianos, da qual venho, isso ocorresse) e se entendem perfeitamente.
Educados e cordiais, vendo meu olhar curioso, sobre eles, me oferecem um pouco dos quitutes. Retribuo com um grande sorriso, o gesto delicado, e gentilmente declino da oferta.
Saio do parque e vou caminhar pelo bairro, há tanta coisa pra se apreciar, tanta vida. Nunca vou me cansar de observar as pessoas, e contemplar a natureza.
De repente a minha frente, vejo uma cena, que não resisto e fotografo. Duas meninas, conversam sem parar, seguem sentadas confortavelmente sobre os ombros de seus pais.
O toque especial corre por conta das mãos das duas, que seguem unidas, entrelaçadas, e não se soltam por nada. Tendo os pais, que fazer malabarismo, para conseguir deixá-las, assim tão próximas.
Há, um carinho imenso no olhar das duas menininhas, percebo o quanto se querem bem.
Olho a cena simples, mas tão especial aos meus olhos, penso: Que sabor delicioso tem uma amizade para o ser humano. Em qualquer idade ela traz alento, aconchego, alegria, para o nosso coração.
Em poucos segundos, recordo de minhas amigas. De fato, não são muitas, mas com cada uma delas, sinto vontade de caminhar, como aquelas menininhas estão, de mãos entrelaçadas.
(Imagem: Lenapena - Ruas de Williamsburg)
Final de tarde, de um domingo de céu azul turquesa.
Pelos parques, inúmeras famílias, aproveitam os últimos dias de verão por aqui. Com toalhas estendidas pelas mesas ou gramados, deliciosos piqueniques são degustados.
Cães, seguem felizes, junto aos donos, por aqui, nunca vi um cachorro, um só que seja, abandonado.
Jovens, jogam nas muitas quadras espalhadas pelos parques, ou pelos campos de grama. Divertem-se, praticando beisebol, futebol, basquete ou volei.
Em um ponto do imenso gramado, um grupo de jovens, dançam, ao som de bela melodia. Não resisto, e paro para olhar, e claro fotografar. Não há coreografia a ser seguida, cada um, segue a vontade de sua alma, e o resultado fica lindo de se ver.
Sento-me em um banco, a sombra de imenso carvalho branco, e fico apreciando a vida que pulsa por todos os lados.
Em poucos minutos, ouço mais de dez idiomas diferentes. Realmente Nova Iorque, abriga gente do mundo inteiro, é uma cidade cosmopolitana.
Volto meus olhos, para uma família de origem mexicana. Muitas crianças, jovens, adultos e idosos, compõe o grupo familiar. Alegres, eles conversam, enquanto as mulheres mais velhas, servem à todos uma refeição cheirosa, trazida em grandes travessas de alumínio.
Há tanto entrosamento entre eles. Todos falam ao mesmo tempo (eu pensei, que só em família de italianos, da qual venho, isso ocorresse) e se entendem perfeitamente.
Educados e cordiais, vendo meu olhar curioso, sobre eles, me oferecem um pouco dos quitutes. Retribuo com um grande sorriso, o gesto delicado, e gentilmente declino da oferta.
Saio do parque e vou caminhar pelo bairro, há tanta coisa pra se apreciar, tanta vida. Nunca vou me cansar de observar as pessoas, e contemplar a natureza.
De repente a minha frente, vejo uma cena, que não resisto e fotografo. Duas meninas, conversam sem parar, seguem sentadas confortavelmente sobre os ombros de seus pais.
O toque especial corre por conta das mãos das duas, que seguem unidas, entrelaçadas, e não se soltam por nada. Tendo os pais, que fazer malabarismo, para conseguir deixá-las, assim tão próximas.
Há, um carinho imenso no olhar das duas menininhas, percebo o quanto se querem bem.
Olho a cena simples, mas tão especial aos meus olhos, penso: Que sabor delicioso tem uma amizade para o ser humano. Em qualquer idade ela traz alento, aconchego, alegria, para o nosso coração.
Em poucos segundos, recordo de minhas amigas. De fato, não são muitas, mas com cada uma delas, sinto vontade de caminhar, como aquelas menininhas estão, de mãos entrelaçadas.
(Imagem: Lenapena - Ruas de Williamsburg)