A ESPERA DO SOL...
Há cinco anos, Lúcia espera ver o sol brilhar novamente. Após o parto, teve sua bebê roubada. O tempo passa e a sua dor se intensifica. Seus dias são todos iguais: delegacia de menor; conselho tutelar e jornais.
Em casa, mantém-se sentada ao lado do telefone na esperança que esse toque e lhe traga uma boa notícia. Às vezes, pensa em retorna à Universidade, mas desiste; seus sonhos estão enfraquecidos.
Certa ocasião, ela e o marido viajaram para o Chile. Um casal havia ligado, afirmando saber o paradeiro da menina. Chegando lá, a neném nada tinha a ver com eles, era oriental. Infelizmente, recebiam, com frequência trotes; as pessoas não aprenderam a respeitar o sofrimento dos outros.
Retornaram muito tristes para casa. Ao olhar as fotos do parto, enchia-se de esperanças. O companheirismo e o apoio de colegas, amigos e familiares os fortaleciam e faziam-nos acreditar que, muito em breve, o sol voltará a iluminar suas vidas.
Em casa, mantém-se sentada ao lado do telefone na esperança que esse toque e lhe traga uma boa notícia. Às vezes, pensa em retorna à Universidade, mas desiste; seus sonhos estão enfraquecidos.
Certa ocasião, ela e o marido viajaram para o Chile. Um casal havia ligado, afirmando saber o paradeiro da menina. Chegando lá, a neném nada tinha a ver com eles, era oriental. Infelizmente, recebiam, com frequência trotes; as pessoas não aprenderam a respeitar o sofrimento dos outros.
Retornaram muito tristes para casa. Ao olhar as fotos do parto, enchia-se de esperanças. O companheirismo e o apoio de colegas, amigos e familiares os fortaleciam e faziam-nos acreditar que, muito em breve, o sol voltará a iluminar suas vidas.