QUEM SABE?
Enquanto o carro rodava macio pela estrada, meus olhos corriam sobre as belas paisagens, de matas verdes, de campos e fazendas bem cuidadas.
Minha memória no entanto, trabalhava sem parar, tentando trazer do hipocampo as lembranças do que já lera, sobre as pesquisas feitas na Universidade de Cornell.
Eu sabia, que havia lido algumas que tiveram origem em Cornell, e armazenado-as, em meu hipocampo.
Lembrei-me de uma que devo ter visto na revista Veja, ou na Istoé. Tratava da importância de usarmos a mente a nosso favor, uma ótima pesquisa, feita em Cornell.
Feliz, eu seguia, como quando era criança, e levada pela mão de minha mãe, ia alegre, até o único club de esporte, que havia em nossa vila. Local rústico onde o atrativo maior, sem dúvida, era a beleza da natureza que o rodeava.
Ali, quem me conduzia eram as mãos do meu filho, que dirigia o carro. Esse pensamento, me trouxe divagações sem fim.
Hoje, faço parte dos chamados da terceira idade, pensei. Mas, em mim a alegria e curiosidade que tinha quando criança, permanecem.
Seguia no passeio, de olhos presos aos vidros do carro, assim, como quando criança tomava o trem, e corria para sentar-me junto a uma janela, e apreciar tudo que nela passava, e imaginar, criar, admirar.
Com o mesmo entusiasmo, ia, eu, igualzinha a menina, de muitos e muitos anos atrás. No quisito vivacidade, interesse por tudo ao meu redor, a idade em nada alterou.
Depois de uma viagem de mais de quatro horas, que de fato pareceu muito menos, dado a beleza das paisagens e estradas confortáveis, o carro chegou a cidade de Ithaca, que fica no Estado de Nova Iorque.
Tanta coisa para se visitar. E ficaríamos ali, dois dias, apenas.
Ithaca é dotada de uma natureza de beleza ímpar.
É berço de mais de 100 Gorges e cachoeiras. Gorges, são vales pequenos, profundos e estreitos, definidos por paredes rochosas muito íngrimes. Esses Gorges tiveram sua formação no período glacial.
Mas, minha vontade maior era de conhecer a famosa Universidade de Cornell, uma das mais famosas do mundo, por ser rico celeiro de pesquisas.
Cornell abriga mais de 20 mil alunos, em suas instalações.
E lá fomos nós, seguindo o GPS, que nos levou para dentro do campus de Cornell.
E que campus! Edifícios, lindos e antigos, misturando-se com tantos outros modernos, em meio a grandes obras ainda por concluir. A universidade abriga até um imenso hotel.
Enquanto o carro rodava sem pressa, pelas alamedas bem cuidadas da Universidade, meus olhos passeavam apressados, numa velocidade muito superior a do automóvel. E minha observação e admiração recaiam sobre tantos fatos, que nem sabia como colocá-las, ali em conversa com meu filho. Mas, um fato em meio a tantos, chamou a atenção de todos nós que ali estávamos. Foi a presença de muitos jovens de origem oriental, caminhando pelas ruas arborizadas e bem cuidadas do campus.
Realmente, ali pudemos constatar, que a determinação e disciplina com que se entregam aos estudos, é uma forte característica do povo oriental.
Permancemos dentro de Cornell, por mais de uma hora, e meus olhos se encantaram, por tudo que viram.
Muita coisa interessante, possui a cidade de Ithaca, região rural, de belas e bem cuidadas fazendas, de lindas quedas d'agua, das quais ainda pretendo escrever. Porém, a Universidade de Cornell, que a cidade abriga, foi para mim o ponto alto do passeio.
E vim pensando que nessa vida como aluna, não tive nem de longe a oportunidade de colocar meus pés dentro de uma universidade de tão alto grau de ensino como aquela. Mas, quem sabe, com minha curiosidade e vivacidade sempre desperta, não esteja me preparando para o fazer, numa próxima vida? Quem sabe?
(Imagem; Lenapena- Cornell University)
Enquanto o carro rodava macio pela estrada, meus olhos corriam sobre as belas paisagens, de matas verdes, de campos e fazendas bem cuidadas.
Minha memória no entanto, trabalhava sem parar, tentando trazer do hipocampo as lembranças do que já lera, sobre as pesquisas feitas na Universidade de Cornell.
Eu sabia, que havia lido algumas que tiveram origem em Cornell, e armazenado-as, em meu hipocampo.
Lembrei-me de uma que devo ter visto na revista Veja, ou na Istoé. Tratava da importância de usarmos a mente a nosso favor, uma ótima pesquisa, feita em Cornell.
Feliz, eu seguia, como quando era criança, e levada pela mão de minha mãe, ia alegre, até o único club de esporte, que havia em nossa vila. Local rústico onde o atrativo maior, sem dúvida, era a beleza da natureza que o rodeava.
Ali, quem me conduzia eram as mãos do meu filho, que dirigia o carro. Esse pensamento, me trouxe divagações sem fim.
Hoje, faço parte dos chamados da terceira idade, pensei. Mas, em mim a alegria e curiosidade que tinha quando criança, permanecem.
Seguia no passeio, de olhos presos aos vidros do carro, assim, como quando criança tomava o trem, e corria para sentar-me junto a uma janela, e apreciar tudo que nela passava, e imaginar, criar, admirar.
Com o mesmo entusiasmo, ia, eu, igualzinha a menina, de muitos e muitos anos atrás. No quisito vivacidade, interesse por tudo ao meu redor, a idade em nada alterou.
Depois de uma viagem de mais de quatro horas, que de fato pareceu muito menos, dado a beleza das paisagens e estradas confortáveis, o carro chegou a cidade de Ithaca, que fica no Estado de Nova Iorque.
Tanta coisa para se visitar. E ficaríamos ali, dois dias, apenas.
Ithaca é dotada de uma natureza de beleza ímpar.
É berço de mais de 100 Gorges e cachoeiras. Gorges, são vales pequenos, profundos e estreitos, definidos por paredes rochosas muito íngrimes. Esses Gorges tiveram sua formação no período glacial.
Mas, minha vontade maior era de conhecer a famosa Universidade de Cornell, uma das mais famosas do mundo, por ser rico celeiro de pesquisas.
Cornell abriga mais de 20 mil alunos, em suas instalações.
E lá fomos nós, seguindo o GPS, que nos levou para dentro do campus de Cornell.
E que campus! Edifícios, lindos e antigos, misturando-se com tantos outros modernos, em meio a grandes obras ainda por concluir. A universidade abriga até um imenso hotel.
Enquanto o carro rodava sem pressa, pelas alamedas bem cuidadas da Universidade, meus olhos passeavam apressados, numa velocidade muito superior a do automóvel. E minha observação e admiração recaiam sobre tantos fatos, que nem sabia como colocá-las, ali em conversa com meu filho. Mas, um fato em meio a tantos, chamou a atenção de todos nós que ali estávamos. Foi a presença de muitos jovens de origem oriental, caminhando pelas ruas arborizadas e bem cuidadas do campus.
Realmente, ali pudemos constatar, que a determinação e disciplina com que se entregam aos estudos, é uma forte característica do povo oriental.
Permancemos dentro de Cornell, por mais de uma hora, e meus olhos se encantaram, por tudo que viram.
Muita coisa interessante, possui a cidade de Ithaca, região rural, de belas e bem cuidadas fazendas, de lindas quedas d'agua, das quais ainda pretendo escrever. Porém, a Universidade de Cornell, que a cidade abriga, foi para mim o ponto alto do passeio.
E vim pensando que nessa vida como aluna, não tive nem de longe a oportunidade de colocar meus pés dentro de uma universidade de tão alto grau de ensino como aquela. Mas, quem sabe, com minha curiosidade e vivacidade sempre desperta, não esteja me preparando para o fazer, numa próxima vida? Quem sabe?
(Imagem; Lenapena- Cornell University)