DILMA A BEIJA - MÃOS ( Não aguentei e volto a falar)
Quem inaugurou a moda de tomar pelas armas o que pertence aos outros foi Evo Morales, - o fajuto índio que dita as normas na Bolívia, - quando tungou, no dia 1º de maio de 2006, as duas refinarias da Petrobras. Elas tinham sido compradas em 1999 por US$ 104 milhões. No período, receberam investimentos de US$ 30 milhões.
Oficialmente, o governo boliviano ofereceu pela nacionalização US$ 112 milhões. Mas nunca ninguém viu a cor do dinheiro. O Brasil foi caloteado e fica calado.
Escamoteado ou melhor escamoteando, numa atitude até o momento indecifrável, o ex-presidente Lula abaixou a cabeça e deu o maior apoio ao cacique de araque e ainda lhe abriu as portas do BNDES para financiar uma estrada — aquela que acabou em rolo com indígenas — que só serve ao transporte de folha de coca, que depois vira o pó que inunda o Brasil e alimenta o narcotráfico.
O mais estranho nessa história escabrosa é que um dos “consultores” ouvidos pelo governo boliviano dias antes de Evo anunciar que roubaria as duas refinarias da Petrobras foi o afilhado preferido de Lula; sabe quem? Sabe quem? José Dirceu. Isso mesmo.
O “valente guerrilheiro” que nunca deu um tiro na vida, viajou à Bolívia no dia 23 de abril de 2006, encontrou-se com o presidente e retornou no dia seguinte. Uma semana depois, as refinarias não pertenciam mais à Petrobras, e o governo Lula aplaudiu a decisão e deu crédito ao “querido indio”. Para viajar o afilhado de Lula usou o jatinho Citation 7 registrado em nome da siderúrgica MMX, de Eike Batista.
Sabemos todos que contendas diplomáticas entre nações amigas são comuns, e o Brasil e seus vizinhos da América do Sul não estão imunes a elas.
No governo Lula, que era aliado incondicional do populismo desbragado que viceja no continente, esses atritos foram, paradoxalmente, muito frequentes; tentaram dar calotes no Brasil tanto a Colômbia, quanto o Equador e até mesmo o Paraguai.
Já o governo da presidente Dilma, que trilha o caminho mapeado por Lula, preferiu, mais uma vez, submeter-se às imposições do governo Evo Morales e jamais atuou efetivamente para solucionar o impasse diplomático e garantir ao senador Molina a concessão do salvo-conduto que as boas normas do direito internacional recomendam e impõem em situações assim.
O recente episódio envolvendo o senador Molina é apenas mais um de um triste retrospecto, que inclui a tíbia reação de Brasília à desapropriação de ativos da Petrobras na Bolívia em 2006. Prosseguiu com a deportação em tempo recorde de dois boxeadores cubanos, ato reprovado pelo os brasileiros e pelo o Mundo; tão somente para agradar Fidel, durante os jogos Pan-Americanos de 2007; o apoio à tentativa de retomada do poder em Honduras por Manuel Zelaya; os afagos ao governo iraniano; a sanção imposta ao Paraguai após a deposição de Fernando Lugo da presidência do país; e a condescendência com que, sob orientação petista, nossa diplomacia trata o regime cubano e o bolivarianismo da Venezuela.
Esse é o jeito PT de governar. Até quando vamos tolerar?