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Aproveitando as tardes para refletir,  eu gostava de ver o mar.
 
A imensidão do mar, o infinito que ele sugere, as ondas indo e vindo permitiam divagações oportunas, facultavam avaliar melhor a vida, possibilitavam definir atitudes ou apenas ofereciam a oportunidade preciosa de parar.
 
Era uma espécie de meditação sem a preocupação de meditar.
 
Me ajudou bastante durante a jornada.
Refiz, várias vezes, os passos da grande caminhada.
 
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Nós dois curtíamos o hábito de ver o mar.
 
Admirávamos a beleza do nosso imenso “amigo”, no entanto eu queria demais a companhia dela e ela almejava muito estar ao meu lado.
 
Próximo ao Instituto de Letras da UFBA, existe uma agradável praia na qual podemos encontrar uma área, à direita, contendo grandes pedras que se misturam com a água.
 
Sentados numa dessas pedras, ficávamos observando o mar.
 
Ali, deslumbrados, além dos incontáveis diálogos, trocávamos carícias e gestos afetuosos, experimentando as emoções dos casais apaixonados.

Enquanto a noite caía, viajávamos através de beijos deliciosos.
 
Ah! Como são fortes essas lembranças!
 
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Era tão bom ver o mar!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 31/08/2013
Reeditado em 31/08/2013
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