Mulheres dão os piores chefes carrascos
Olá meus queridos 23 fiéis leitores e leitoras e demais 36 de vez por outra, hoje estou aqui na hora exata: 17h19min! Em cheio. Na mosca. No alvo.
Hoje farei uma crônica polêmica, que não visa detratar as mulheres em geral, mas sim especificar as chefas carrascas.
Gente, mulher é o pior tipo de chefe carrasco que existe.
As mulheres são os piores tipos de chefe carrasco, no caso, chefa carrasca. Bem assim como no filme O Diabo Veste Prada.
Instinto maternal. Sei...
Dê um cargo de chefia pra uma mulher e você verá o que é chefa carrasca! Elas querem provar que são melhores que os chefes homens, que tem tanto ou mais competência que esses e, nessa busca de auto-afirmação, tornam seus dias um tormento impiedoso.
Sexo frágil. Sei...
Espere só elas terrem a força que emana do poder pra ver como batem forte e certeiro!
Sensíveis. Sei...
Vá tratar de seus problemas profissionais com elas pra ver o que é insensibilidade.
Pode existir mulher boa, mas chefa boa, nunca. Só se gostarem de ti. Bom, daí te tratam bem. Mas não se engane, daí vão esperar e exigir reciprocidade, ou seja, fidelidade canina! Tipo: Morto Antônio! Levanta a patinha Antônio! Deita Antônio! Rola Antônio! Busco o osso Antônio! Traz a bola Antônio!
Ei tive uma chefa carrasca. Uma chefa loira carrasca. A Mercedes. Poderia ter inspirado a Meryl Streep a compor a personagem do filme acima citado.
Era mais bonita que a Meryl. Bem mais. Muito mais! Um monumento de loira. Mas era uma chefa carrasca. Bem carrasca. Muito carrasca!
Fiquei traumatizado com as loiras por causa da Mercedes (tá, é mentira, tô falando isso só para exagerar no drama).
(Valeu o comentário Inês!)
A Mercedes foi uma das maiores felicidades e uma das maiores desgraças da minha vida. Isso mesmo, eu "conheci" a Mercedes, no sentido bíblico do termo. E essa foi a parte boa. Bem boa. Muito boa! Pois a Mercedes era uma Mercedes mesmo, fazia justiça ao nome do carro. Uma loira de parar o trânsito.
Só que eu enjoei de andar de Mercedes e troquei ela por uma Ferrari. O nome da Ferrari era Amanda. E essa foi a parte ruim da minha relação profissional com a Mercedes. Bem ruim. Muito ruim! Principalmente pela Mercedes ser a minha chefa. Minha chefa loira carrasca, implacável e insensível.
O que a Mercedes tinha de boa, também tinha de ruim, entenderam? Tipo assim: uma máquina de prazer e uma máquina de tortura na mesma mulher-objeto. Mas uma mulher-objeto no comando. Meio Barbie, meio Noiva do Chuck; fada e bruxa; Scarlet Johansson e Margaret Tatcher; Mônica Lewinski e Lorena Bobbit (não são loiras, mas lembrei delas agora); Mercedes e Lada.
Foi eu largar ela e a coisa começou a ficar diferente; foi ela me ver com a Ferrari e a coisa ficou péssima. Mas bah, eu sofri nas mãos daquela mulher. Assédio moral, assédio sexual, tudo junto e misturado. Só eu sei o que passei.
Nem vou contar os detalhes profissionais do caso. Para encurtar a história, dois meses depois ela arrumou minha demissão. Por um lado foi uma droga, pois o salário era excelente; por outro, foi um alívio, pois aquela mulher foi a pior de todas as piores chefas carrascas, loiras ou não.
Ainda bem que eu, pelo menos, tinha a Amanda para afogar as mágoas...
Tinha.
Foi eu sair do emprego e começar a ficar sem grana e a Ferrari me trocou por um BMW. O nome do BMW era Rodrigo, piloto de Fórmula Truck. Baita Maria Gasolina a Amanda. Nunca mais vi. Deve ter casado com um piloto de Fórmula 1.
Mas tudo bem, não guardo mágoas, a vida é assim. Enquanto eu andei de Ferrari, foi bom. Bem bom. Muito bom!
Na verdade, foi melhor andar de Ferrari do que andar de Mercedes.
E você vai ter de viver com isso Mercedes, sua chefa loira carrasca.
A vingança é um prato que se come frio. Tudo bem, sei disso. Mas pra que existem os cobertores, não é mesmo?
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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.
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(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né.)