Os caminhos não são tão simples!
Os caminhos não são
tão simples!
São muitas coisas ruins acontecendo em todo mundo, quando vemos uma atitude boa de alguém, suspiramos e ganhamos fôlego para ir adiante. Quando duvidamos da capacidade do ser humano, em fazer mal para seu próximo, vem um ato perverso para apontar que nosso pensar, não acompanha o agir dos outros, que estão desnudos de compaixão, de respeito ao próximo. O mundo esta adoecido, é “mãe” pondo filho no lixo, é filho matando mãe. É gente matando gente! A cada capa de jornal lançada, um novo crime, uma nova vitima e, numerosos motivos para o cidadão temer. Até quando? E por quê? É difícil conviver com tudo isso, ao mesmo tempo em que é complicado cruzar os braços e ver a banda passar. Que passa, cantando horrores. Que passa, e faz vítima. Que passa, e rouba a dona de casa, o trabalhador do comércio, o agricultor, lá de fora.
E, não podemos deixar que os atos imbuídos de perversidades, se tornem coisa normal. Em tempos passados, as mulheres eram queimadas na fogueira por bruxaria, isso era normal. As pessoas eram escravizadas, com direito a castigos físicos, tudo por causa da cor da pele, era normal. Antigamente, a morte era uma continuidade da palavra, era normal matar por justiça. Mas, e hoje, o que é normal? Há uma outra fogueira, que igualmente arde e queima. Há uma outra escravidão, que igualmente enclausura, deixa marcas. E, as pessoas continuam matando as pessoas, por ironia, muitas em nome do “amor”.
É tanta coisa ruim, é tanta gente de má conduta, que quando uma atitude boa é praticada, logo da luz a notícias na mídia escrita e na mídia falada. E vêm as manchetes: “Fulano encontra quantia em dinheiro e entrega para o dono”, “Jovem sede lugar a idoso durante viajem em ônibus”. As boas ações estão tão escassas, que quando praticadas são motivos de tal projeção, e concordo que seja dada tal ênfase, para dar uma amenizada nas coisas, no andar da carruagem. Para que outras pessoas sejam “incentivadas” e, para que a descrença não tome conta. Não é um “tapar o sol com a peneira”, é um sentido de: ainda existe gente boa!
Temos que procurar por sempre dar o nosso melhor, fazer melhor no trabalho, fazer melhor na escola, fazer melhor em nossa casa. Não é a busca pelo perfeito, é a busca pelo aprimoramento, porque a perfeição é algo muito distante de nós, impossível de tocar. Mas nós, podemos nos tocar e fazer com que as coisas aconteçam da melhor forma possível, sempre. Claro e, evidente, que para que coisas aconteçam, não dependem unicamente da gente, mais de tudo que esta em nossa volta e, do quanto damos sentido a tudo isso. Os valores parecem que estão desgastados e, cada vez mais se ratifica a ideia de que os caminhos não são tão simples.
Por momento, parece tudo estar perdido, que não há motivos para construir porque o alicerce esta ruído, fraco, desproporcional. E se começarmos justamente na reforma deste alicerce, que por ora, se dá de forma tão frágil. E se começarmos a rever os valores e a praticá-los... E se começarmos a preencher os espaços vazios, que por falta de ocupação, são preenchidos pela maldade. E só começarmos a agir mais e fazer melhor...
E se?