NÃO MENOSPREZE SUA SIGNIFICÂNCIA (Uma crônica que o impactará)

Reza a lenda que um ratinho e um elefante eram muito amigos. Um dia, eles atravessaram um rio, através de uma ponte. Esta, tremeu com o imenso peso.

Quando chegaram ao outro lado, o ratinho disse ao amigo: Você viu como nós balançamos a ponte?

O ratinho nos dá uma grande lição de vida ao nos ensinar a dimensão de nossa importância, importância essa, muitas vezes, contestada por outrem, porém valorizada pela convicção do nosso potencial.

Em uma outra história, um jornalista, entrevistando operários em um canteiro de obras, perguntou-lhes sobre suas funções.

O carpinteiro, ao descer de um dos telhados, respondeu:

- Eu trabalho com madeiras para as colunas, os anéis, a laje e etc.

O pintor, finalizando um acabamento, disse:

- Eu cuido da estética, no que diz respeito à pintura em geral.

O soldador, em sua habitual rotina, se expressou:

- Eu trabalho com soldas e sou responsável pelas máquinas que se quebram e etc.

O armador, que havia acabado de montar dezenas de armações para os anéis, argumentou:

- Eu monto as ferragens para as colunas, anéis, laje e etc.

O pedreiro, meio ofegante, ainda com a régua suja nas mãos, foi enfático:

- Minha função é rebocar as paredes e laje, assentar tijolos, fazer contra pisos e etc.

O jornalista, alegre por ter terminado a entrevista, ouviu uma voz ao longe:

- Não vai me perguntar o que faço?

Curioso, olhou em direção à voz. Era um rapaz branco, franzino, de estatura mediana, que quebrava uma imensa pedra. Há anos no ofício de servente, desempenhava sua função com muito esmero.

O entrevistador, então, fez a pergunta, pelo que o devotado trabalhador respondeu:

- Estou construindo uma grande catedral!

Observe que todos disseram exatamente o que faziam, porém, o servente, menor na hierarquia profissional daquela obra, não mencionou que sua função era quebrar pedras, mas cooperar para a construção da catedral. Sim, ele se sentia parte integrante daquela empreitada, não era somente mais um dentre muitos e, tampouco, desvalorizava seu trabalho, mas o encarava como peça de fundamental importância na engrenagem do sucesso da missão que lhe fora proposta.

Madre Tereza de Calcutá, ciente de que seu trabalho não era em vão, afirmou: “Sei que o meu trabalho é apenas uma gota d’água no oceano, porém sem ele o oceano seria menor”.

Acredite, todos nós, de Alguma forma, somos importantes, cada um com suas qualidades diversas e diferenciadas. Portanto, não se menospreze ante àquele que você julga superior. É como disse o grande educador Paulo Freire: “Não existe saber maior e nem saber menor, o que existe são saberes diferentes”.

Você, com certeza é importante na vida de alguém e precisa, com a máxima urgência, descobrir o imenso potencial que há em ti.

Levante-se, erga os olhos e vislumbre um mundo de possibilidades que lhe espera.

Você pode estar se sentindo como uma gota d’água num oceano sem fim, mas entenda, o oceano é feito de gotas, e cada gota tem sua importância para a subsistência das espécies e do planeta.

Não desista de seus sonhos. Você precisa prosseguir. Sua vida não pode parar. Ela depende de ti, não para um novo começo, mas para um novo fim.

Fique bem e seja muito feliz.

Receba um forte abraço deste amigo poeta.

ROGÉRIO RAMOS
Enviado por ROGÉRIO RAMOS em 27/08/2013
Código do texto: T4454383
Classificação de conteúdo: seguro