LIÇÃO DE CIDADANIA
Interessante quando nos preparamos para um passeio, sem muita motivação, ou grandes expectativas, mas minutos depois de estarmos no local, nos surpreendemos, e passamos a nos interessar e curtir.
Isso aconteceu comigo, nesse sábado.
Durante a semana meu filho, avisou que tinha ingressos para o setor vip do torneio de Golf, que está ocorrendo em New Jersey.
Como ele está à frente da campanha publicitária do banco Inglês Barclays, que patrocinou todo o torneio de Golf, ganhou os ingressos, e toda a mordomia que vem junto com ele.
Mas, como esporte, de uma maneira geral, nunca foi meu ponto forte, fui sem esperar muito do passeio.
No entanto, ao chegar no local, chamou-me a atenção logo de cara, a organização perfeita. Ônibus especial para nos levar do estacionamento até o campo de Golfe. E ao adentrarmos o salão vip, preparado para o evento, fiquei espantada com a ordem, e arrumação de muito bom gosto do lugar. E me deliciei com as iguarias que estavam sendo servidas no buffet.
Em seguida assistimos ao torneio em confortáveis poltronas, e tivemos a sorte de ver de bem pertinho, o Tiger Woods, a lenda do Golf americano, fazer um birdie, (acho que é assim que se escreve) foi uma explosão de alegria entre os torcedores que ali estavam.
Até eu vibrei, ao ver a bela tacada do campeão, e fiquei pensando como alguém pode dominar a arte tão bem. Jogar uma pequena bolinha de tão longe, e acertar no lugar exato. Só mesmo uma resposta me ocorreu: é um dom.
Ao nosso lado estava um reporter da CBS, que ficou conversando e contando detalhes sobre o torneio ao meu filho, e assim, aprendi um pouco sobre esse interessante esporte.
O tempo cooperou com o evento, fez um sábado de céu azul de brigadeiro, temperatura mais próxima a começo de outono, que de verão.
Porém, de tudo que vi, o que mais chamou minha atenção, foi o número de senhores e senhoras da chamada terceira idade, que trabalhavam como voluntários, no evento. E o melhor, era ver o bom humor, que desmonstravam por estarem ali, sendo úteis.
Haviam dezenas e dezenas deles, todos uniformizados, e com um alegre sorriso e muita gentileza, para informar, ajudar em tudo que fosse necessário.
Achei interessante, haver inúmeras pessoas idosas, com tanto gosto por servir em um evento, pelo simples prazer de ser útil.
Tive ocasião de trocar algumas palavras, com uma voluntária. Uma senhora, de aproximadamente 75 anos, e descobri, o quanto é prazeroso para ela, e seu marido, participarem de trabalhos como aquele. Contou-me, que sentem-se felizes, por contribuírem de alguma forma, com o país. Disse-me, que é uma maneira de devolverem, tudo de bom, que recebem dele.
Fiquei impressionada, com esse fato, e para mim, foi o ponto alto do passeio. Perceber o quanto o exercício do voluntariado é cultivado por aqui. Não só na tristeza, na catástrofe, na necessidade, mas também, em eventos esportivos, festivos, como o de hoje.
Na volta, pelo caminho, vim pensando, como é bom, quando vamos a um local sem muitas expectativas, e voltamos dele, satisfeitos com tudo que vimos.
E a lição de cidadania que tive o prazer de assistir, naqueles voluntários chamados da terceira idade, realmente me deixou admirada.
O voluntariado não é algo novo para mim. Sou voluntária em vários grupos de segmentos diferentes, há mais de 30 anos. Porém, em todos os grupos que já participei e dos quais participo atualmente, todo trabalho sempre está voltado para as necessidades do semelhante. Nunca estive em nenhuma organização, que atuasse em algo como o que vi hoje: pessoas exercendo o voluntariado com a intenção de retribuir ao país, o que dele recebem.
(Imagem: Lenapena- New Jersey)
Interessante quando nos preparamos para um passeio, sem muita motivação, ou grandes expectativas, mas minutos depois de estarmos no local, nos surpreendemos, e passamos a nos interessar e curtir.
Isso aconteceu comigo, nesse sábado.
Durante a semana meu filho, avisou que tinha ingressos para o setor vip do torneio de Golf, que está ocorrendo em New Jersey.
Como ele está à frente da campanha publicitária do banco Inglês Barclays, que patrocinou todo o torneio de Golf, ganhou os ingressos, e toda a mordomia que vem junto com ele.
Mas, como esporte, de uma maneira geral, nunca foi meu ponto forte, fui sem esperar muito do passeio.
No entanto, ao chegar no local, chamou-me a atenção logo de cara, a organização perfeita. Ônibus especial para nos levar do estacionamento até o campo de Golfe. E ao adentrarmos o salão vip, preparado para o evento, fiquei espantada com a ordem, e arrumação de muito bom gosto do lugar. E me deliciei com as iguarias que estavam sendo servidas no buffet.
Em seguida assistimos ao torneio em confortáveis poltronas, e tivemos a sorte de ver de bem pertinho, o Tiger Woods, a lenda do Golf americano, fazer um birdie, (acho que é assim que se escreve) foi uma explosão de alegria entre os torcedores que ali estavam.
Até eu vibrei, ao ver a bela tacada do campeão, e fiquei pensando como alguém pode dominar a arte tão bem. Jogar uma pequena bolinha de tão longe, e acertar no lugar exato. Só mesmo uma resposta me ocorreu: é um dom.
Ao nosso lado estava um reporter da CBS, que ficou conversando e contando detalhes sobre o torneio ao meu filho, e assim, aprendi um pouco sobre esse interessante esporte.
O tempo cooperou com o evento, fez um sábado de céu azul de brigadeiro, temperatura mais próxima a começo de outono, que de verão.
Porém, de tudo que vi, o que mais chamou minha atenção, foi o número de senhores e senhoras da chamada terceira idade, que trabalhavam como voluntários, no evento. E o melhor, era ver o bom humor, que desmonstravam por estarem ali, sendo úteis.
Haviam dezenas e dezenas deles, todos uniformizados, e com um alegre sorriso e muita gentileza, para informar, ajudar em tudo que fosse necessário.
Achei interessante, haver inúmeras pessoas idosas, com tanto gosto por servir em um evento, pelo simples prazer de ser útil.
Tive ocasião de trocar algumas palavras, com uma voluntária. Uma senhora, de aproximadamente 75 anos, e descobri, o quanto é prazeroso para ela, e seu marido, participarem de trabalhos como aquele. Contou-me, que sentem-se felizes, por contribuírem de alguma forma, com o país. Disse-me, que é uma maneira de devolverem, tudo de bom, que recebem dele.
Fiquei impressionada, com esse fato, e para mim, foi o ponto alto do passeio. Perceber o quanto o exercício do voluntariado é cultivado por aqui. Não só na tristeza, na catástrofe, na necessidade, mas também, em eventos esportivos, festivos, como o de hoje.
Na volta, pelo caminho, vim pensando, como é bom, quando vamos a um local sem muitas expectativas, e voltamos dele, satisfeitos com tudo que vimos.
E a lição de cidadania que tive o prazer de assistir, naqueles voluntários chamados da terceira idade, realmente me deixou admirada.
O voluntariado não é algo novo para mim. Sou voluntária em vários grupos de segmentos diferentes, há mais de 30 anos. Porém, em todos os grupos que já participei e dos quais participo atualmente, todo trabalho sempre está voltado para as necessidades do semelhante. Nunca estive em nenhuma organização, que atuasse em algo como o que vi hoje: pessoas exercendo o voluntariado com a intenção de retribuir ao país, o que dele recebem.
(Imagem: Lenapena- New Jersey)