* Minha querida irmã sempre ocupou, no meu coração, o espaço que eu ofereceria a uma filha.
Se todo o meu afeto formasse um fascinante jardim, ela seria a mais linda flor do jardim de Ilmar, o jardimar.
* Além de Fernanda embelezar demais o meu “jardim”, há um fato que fortalece demais a minha enorme afeição.
É impossível pensar em Fernanda sem recordar minha mãe.
Hoje que o Sol-Anita partiu, estar com minha irmã ou conversar com ela permite viajar de volta a um período maravilhoso e inesquecível.
* Recordo as duas saindo, subindo a rua da nossa antiga casa.
Lembro o quanto mainha gostava de pentear os cabelos de Fernanda.
À tarde as duas saboreavam gulosas uma vasilhona de pipoca.
Todas as noites minha mãe cobria Fernanda antes de dormir.
* Nos dias atuais, Fernanda já é mãe duas vezes, oficializou sua união há menos de vinte dias e agora deve viajar acompanhando o marido.
Ela pretende enfrentar essa nova experiência com a ousadia habitual, com a alma pura a qual possui e com a firme vontade de seguir ao lado do estimado companheiro que cativou suas emoções.
O casal combina demais.
As idades são parecidas, o entusiasmo é semelhante, os anseios juvenis vibram de forma contagiante.
As filhinhas avançam prometendo frutos auspiciosos no porvir.
Os dois estimulam as bênçãos de Deus, que determinou a presença da felicidade abraçando a jornada dessa tão especial família.
* Sabendo que a viagem ocorre antes de fechar esse mês, senti o desejo de criar um texto falando sobre o meu carinho, querendo imortalizar, através das gentis palavras, o quanto Fernanda me ajudou durante minha caminhada.
Eu a auxiliei na escola, estabeleci diversos limites, criei um monte de regras, admito que também exagerei e fui chato.
Contribuí na formação da personalidade de Fernanda, porém eu ganhei mais do que ela, pois pude provar sua companhia e eliminar minha pequenez à medida que praticava as lições da ternura paternal.
* A concretização da viagem não estabelece barreiras intransponíveis, no entanto deixará uma incrível saudade e traz a visita da nostalgia que recupera momentos preciosos do pretérito.
A viagem iminente reforçou a certeza de que eu amo Fernanda.
Quando nós amamos, queremos estar perto, muito perto.
* Várias vezes, ainda solteira, Fernanda dormiu no meu apartamento.
De manhã eu acordava, lá estava ela, sonhando tranqüila.
Eu levantava, organizava uma coisa aqui, outra acolá, preparava o café aguardando ela despertar.
Fazíamos compras num supermercado hoje inexistente.
Havia os biscoitos recheados, o sorvete tentador e os sucos prediletos.
Na ocasião eu cozinhava um feijão delicioso.
Fernanda pedia bis e não cansava de elogiar.
* Que pena!
O tempo passou, os fatos mudaram!
Fernanda não voltará a dormir no meu apartamento, hoje não realiza compras comigo e agora decidiu viajar.
Que bom!
Tudo muda, mas nada consegue levar as doces recordações!
A afeição espontânea e profunda nunca diminui.
* Quando eu ficava tomando conta de Fernanda, ela novinha, o meu bigode apenas ensaiando aparecer, nós dois cantávamos animados:
Se todo o meu afeto formasse um fascinante jardim, ela seria a mais linda flor do jardim de Ilmar, o jardimar.
* Além de Fernanda embelezar demais o meu “jardim”, há um fato que fortalece demais a minha enorme afeição.
É impossível pensar em Fernanda sem recordar minha mãe.
Hoje que o Sol-Anita partiu, estar com minha irmã ou conversar com ela permite viajar de volta a um período maravilhoso e inesquecível.
* Recordo as duas saindo, subindo a rua da nossa antiga casa.
Lembro o quanto mainha gostava de pentear os cabelos de Fernanda.
À tarde as duas saboreavam gulosas uma vasilhona de pipoca.
Todas as noites minha mãe cobria Fernanda antes de dormir.
* Nos dias atuais, Fernanda já é mãe duas vezes, oficializou sua união há menos de vinte dias e agora deve viajar acompanhando o marido.
Ela pretende enfrentar essa nova experiência com a ousadia habitual, com a alma pura a qual possui e com a firme vontade de seguir ao lado do estimado companheiro que cativou suas emoções.
O casal combina demais.
As idades são parecidas, o entusiasmo é semelhante, os anseios juvenis vibram de forma contagiante.
As filhinhas avançam prometendo frutos auspiciosos no porvir.
Os dois estimulam as bênçãos de Deus, que determinou a presença da felicidade abraçando a jornada dessa tão especial família.
* Sabendo que a viagem ocorre antes de fechar esse mês, senti o desejo de criar um texto falando sobre o meu carinho, querendo imortalizar, através das gentis palavras, o quanto Fernanda me ajudou durante minha caminhada.
Eu a auxiliei na escola, estabeleci diversos limites, criei um monte de regras, admito que também exagerei e fui chato.
Contribuí na formação da personalidade de Fernanda, porém eu ganhei mais do que ela, pois pude provar sua companhia e eliminar minha pequenez à medida que praticava as lições da ternura paternal.
* A concretização da viagem não estabelece barreiras intransponíveis, no entanto deixará uma incrível saudade e traz a visita da nostalgia que recupera momentos preciosos do pretérito.
A viagem iminente reforçou a certeza de que eu amo Fernanda.
Quando nós amamos, queremos estar perto, muito perto.
* Várias vezes, ainda solteira, Fernanda dormiu no meu apartamento.
De manhã eu acordava, lá estava ela, sonhando tranqüila.
Eu levantava, organizava uma coisa aqui, outra acolá, preparava o café aguardando ela despertar.
Fazíamos compras num supermercado hoje inexistente.
Havia os biscoitos recheados, o sorvete tentador e os sucos prediletos.
Na ocasião eu cozinhava um feijão delicioso.
Fernanda pedia bis e não cansava de elogiar.
* Que pena!
O tempo passou, os fatos mudaram!
Fernanda não voltará a dormir no meu apartamento, hoje não realiza compras comigo e agora decidiu viajar.
Que bom!
Tudo muda, mas nada consegue levar as doces recordações!
A afeição espontânea e profunda nunca diminui.
* Quando eu ficava tomando conta de Fernanda, ela novinha, o meu bigode apenas ensaiando aparecer, nós dois cantávamos animados:
Quero ver você não chorar,
não olhar pra trás
nem se arrepender
do que faz
Quero ver o amor crescer,
mas se a dor nascer
você resistir
e sorrir...
não olhar pra trás
nem se arrepender
do que faz
Quero ver o amor crescer,
mas se a dor nascer
você resistir
e sorrir...