PEQUENA CRÔNICA DA ALMA...
Não subestimo o que vem da alma, posto que me seja uma prova divina, do que da minha revela em noites mal dormidas, onde me fala do peito o que os olhos já não reflitam, das coisas de mim e de meu mundo, espelho de algo profundo ou raso escuro. Mesmo que transforme em palavras, nunca terei a sua tradução perfeita, nem separando sílaba por sílaba, posto não tenha contexto ou apenas forma contrista. Sons de suave meu puro, leigo desafeto desta realidade limítrofe, em que o ser humano insiste ser a verdade. A minha áurea persiste que sou mais que essa realidade, sou um ser disperso, complexo e tão simples. Apenas sei que existe um lugar em que ouso e da minha alma ouço apenas meus próprios gritos de certeza, alegres e tristes, mas sempre, sempre a mim, por mim... Sinceros. Assim, espero quem quer que seja que um dia me dirija da alma alguma palavra, ouvirei atentamente, e mesmo que dispersa a mente, meu coração será teu confidente, e minha alma a tua alma gêmea.