VIAJANDO PELO INSÓLITO

Viajando pelo insólito... vejo que o amor nos tira a fome e a saudade dá apetite! Quem bebe das águas das saudades, terá sede de amor muitas vezes! O amor humano devia ser sempre amor integral, mas muitas é amor suicida, mata-se a si mesmo, às vezes por transcendência (ultrapassa os limites), outras pela imanência (grude, cola) e até pela insistência. Só devemos deliciosamente amar o que possuímos ou buscamos possuir! Lembrar que, o que buscamos muitas vezes é tão longínquo como a ausência e/ou tão junto como a presença. Se Deus fosse apenas presença e não também ausência, eu seria o rei dos ateus. Acredito que Deus é presença na longínqua ausência, O sempre presente mesmo ausente. Este é o meu pensar na minha vida presente, neste meu agora eterno! É o estranho paradoxo da felicidade: procurar o que se possui e possuir o que se procura! A vida é uma sinfonia de amor inacabada, e eu vou continuar compondo! Vou continuar escrevendo! Vou continuar vivendo! Vou continuar amando! Está me dando apetite... são saudades de você!

Odir Antonio Lehmkuhl
Enviado por Leda Baldaracci em 23/08/2013
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