AMIGOS ESPECIAIS
Sentada em minha poltrona, ao lado da janela, minha visão se perde no lindo cenário.
De repente, um porta retrato, que acabo de montar, com a foto de meus três grandes amigos, me força a desviar os olhos da vidraça, e encará-los. Tento evitar, pois sei que a saudade vai apertar, assim que os enxergar.
Mas, não consigo, o retrato me hipnotiza, assim como a cobra ao pássaro.
Na foto, estão eles, os três, com os olhinhos grudados na vidraça da sala de TV. Na certa foram dar um passeio no quintal, e a janela fechou.
E agora como entrar? Um parece que pergunta ao outro.
Com certeza, logo alguém abriu a porta para eles, pois, em nossa casa reza uma regra, que aprendi com meus avós: "Amigo é coisa sagrada, seja de dois pés, ou de quatro patas, tem que ser muito bem tratado".
E esses três da foto, que por acaso tem quatro patas, são muitíssimo bem tratados. E isso significa, não deixá-los perder a identidade de cão.
Do grupinho, que já é uma pequena matilha, vê-se no centro da foto, o mais inteligente dos vira-latas que conheci. Atende pelo nome de Marley, ou Marlezito, como eu adoro chamá-lo.
Ele chegou recolhido da rua com dois meses aproximadamente, segundo apurou o veterinário. E agora em setembro, ele fará 3 anos.
O começo com o Marlezito, não foi nada fácil, até dentro da gaveta do armário da dispensa, ele se meteu. Hoje, no entanto, é um jovem maduro, que lidera com folga a matilha.
Tem uma sensibilidade incrível, pressente dias antes de qualquer viagem, que vamos fazer, e já começa a ficar deprimido.
Isso mesmo, deprimido. Cão também fica, e como fica, quem tem um ou mais de um, sabe do que eu estou contando.
Marley é de longe o mais sabido, e quase conversa como gente, tenta falar, e não pensem que estou enlouquecendo, porque de verdade ele, quase fala, contando de suas alegrias, quando voltamos de vigem. E de suas tristezas, quando estamos indo. Ou se desculpando pelas inúmeras peraltices que vive aprontando.
Um cão de personalidade sem igual, é o que melhor define esse grande amigo, que chegou lá em casa e conquistou a todos nós.
Na ponta direita da foto, fica o cão mais doce, amável, bondoso, pacífico, camarada, que conheci, e olha que já passaram muitos em nossa casa.
Ele foi um dos mais lindos presentes que já ganhei, e veio pelas mãos da minha preciosa filha.
Chegou em nossa casa dia 15 de novembro de 2011, portanto Moke, está prestes a completar dois anos, já um rapazote.
Garboso e faceiro como ele só. Sou realmente apaixonada pela personalidade generosa e bonachona do Moke.
Quando ele inclina a cabeça para o lado, e me olha, como se perguntasse: "Você gosta de mim?" minha resposta é sempre a mesma, dou-lhe um abraço longo carinhoso, onde vai junto toda minha gratidão, pela alegria, amor e fidelidade, com que ele nos presenteia.
Moke é manso, nada o abala, nada o tira do sério. Tenho a certeza que se lhe fosse possível, fazer um gesto com sua imensa pata, seria o de "paz e amor".
Dizem que é da raça "Golden Retriever", mas na prática é o mais popular, e o único que não curte subir nos sofás ou poltronas, gosta mesmo do chão.
E no lado esquerdo da foto, está a que chegou por último ao grupo, a Nola.
Com uma história triste de vida. Encontramos a Nola, em um terreno dentro de um condomínio, ela havia dado cria, e seu filhote, morreu, não sabemos como, pois parece que ele já tinha quase dois meses.
Tempo suficiente para ela se apegar ao filho, e isso abalou demais a pobre cadelinha, pelo que soubemos, o único filhote, havia morrido há poucos dias.
Quando a encontramos num sábado muito frio, ela estava desolada, apática, e não acreditava muito que pudesse haver pessoas, que a quisessem ajudar de fato.
Foi fácil perceber que Nola, sofreu muitos maus tratos, dos chamados seres humanos.
Ao vê-la, naquela imensa prostração e tristeza, não resistimos e a trouxemos para casa.
A adaptação foi vagarosa, mas não levou mais do que, duas semanas, e lá estavam os três, como se tivessem nascidos da mesma ninhada.
No princípio, Nola, se assustava com qualquer ruído, ou gesto mais brusco, resultado da vida sofrida que levou até o dia que a resgatamos das ruas. A veterinária que a examinou, calculou que ela esteja com 1 ano de vida ou um pouquinho mais.
Hoje, Nola sente-se a rainha do lar. Adora brincar com os dois amigos que arrumou, e claro faz deles gato e sapato, afinal é a cachorra da matilha.
Enfim, a vista de minha janela por aqui, realmente é um presente. Mas, ao desviar o olhar dela, e deixá-lo repousar sobre o porta retrato, vejo que nada perco. Apenas troco o belo pelo belo.
Sentada em minha poltrona, ao lado da janela, minha visão se perde no lindo cenário.
De repente, um porta retrato, que acabo de montar, com a foto de meus três grandes amigos, me força a desviar os olhos da vidraça, e encará-los. Tento evitar, pois sei que a saudade vai apertar, assim que os enxergar.
Mas, não consigo, o retrato me hipnotiza, assim como a cobra ao pássaro.
Na foto, estão eles, os três, com os olhinhos grudados na vidraça da sala de TV. Na certa foram dar um passeio no quintal, e a janela fechou.
E agora como entrar? Um parece que pergunta ao outro.
Com certeza, logo alguém abriu a porta para eles, pois, em nossa casa reza uma regra, que aprendi com meus avós: "Amigo é coisa sagrada, seja de dois pés, ou de quatro patas, tem que ser muito bem tratado".
E esses três da foto, que por acaso tem quatro patas, são muitíssimo bem tratados. E isso significa, não deixá-los perder a identidade de cão.
Do grupinho, que já é uma pequena matilha, vê-se no centro da foto, o mais inteligente dos vira-latas que conheci. Atende pelo nome de Marley, ou Marlezito, como eu adoro chamá-lo.
Ele chegou recolhido da rua com dois meses aproximadamente, segundo apurou o veterinário. E agora em setembro, ele fará 3 anos.
O começo com o Marlezito, não foi nada fácil, até dentro da gaveta do armário da dispensa, ele se meteu. Hoje, no entanto, é um jovem maduro, que lidera com folga a matilha.
Tem uma sensibilidade incrível, pressente dias antes de qualquer viagem, que vamos fazer, e já começa a ficar deprimido.
Isso mesmo, deprimido. Cão também fica, e como fica, quem tem um ou mais de um, sabe do que eu estou contando.
Marley é de longe o mais sabido, e quase conversa como gente, tenta falar, e não pensem que estou enlouquecendo, porque de verdade ele, quase fala, contando de suas alegrias, quando voltamos de vigem. E de suas tristezas, quando estamos indo. Ou se desculpando pelas inúmeras peraltices que vive aprontando.
Um cão de personalidade sem igual, é o que melhor define esse grande amigo, que chegou lá em casa e conquistou a todos nós.
Na ponta direita da foto, fica o cão mais doce, amável, bondoso, pacífico, camarada, que conheci, e olha que já passaram muitos em nossa casa.
Ele foi um dos mais lindos presentes que já ganhei, e veio pelas mãos da minha preciosa filha.
Chegou em nossa casa dia 15 de novembro de 2011, portanto Moke, está prestes a completar dois anos, já um rapazote.
Garboso e faceiro como ele só. Sou realmente apaixonada pela personalidade generosa e bonachona do Moke.
Quando ele inclina a cabeça para o lado, e me olha, como se perguntasse: "Você gosta de mim?" minha resposta é sempre a mesma, dou-lhe um abraço longo carinhoso, onde vai junto toda minha gratidão, pela alegria, amor e fidelidade, com que ele nos presenteia.
Moke é manso, nada o abala, nada o tira do sério. Tenho a certeza que se lhe fosse possível, fazer um gesto com sua imensa pata, seria o de "paz e amor".
Dizem que é da raça "Golden Retriever", mas na prática é o mais popular, e o único que não curte subir nos sofás ou poltronas, gosta mesmo do chão.
E no lado esquerdo da foto, está a que chegou por último ao grupo, a Nola.
Com uma história triste de vida. Encontramos a Nola, em um terreno dentro de um condomínio, ela havia dado cria, e seu filhote, morreu, não sabemos como, pois parece que ele já tinha quase dois meses.
Tempo suficiente para ela se apegar ao filho, e isso abalou demais a pobre cadelinha, pelo que soubemos, o único filhote, havia morrido há poucos dias.
Quando a encontramos num sábado muito frio, ela estava desolada, apática, e não acreditava muito que pudesse haver pessoas, que a quisessem ajudar de fato.
Foi fácil perceber que Nola, sofreu muitos maus tratos, dos chamados seres humanos.
Ao vê-la, naquela imensa prostração e tristeza, não resistimos e a trouxemos para casa.
A adaptação foi vagarosa, mas não levou mais do que, duas semanas, e lá estavam os três, como se tivessem nascidos da mesma ninhada.
No princípio, Nola, se assustava com qualquer ruído, ou gesto mais brusco, resultado da vida sofrida que levou até o dia que a resgatamos das ruas. A veterinária que a examinou, calculou que ela esteja com 1 ano de vida ou um pouquinho mais.
Hoje, Nola sente-se a rainha do lar. Adora brincar com os dois amigos que arrumou, e claro faz deles gato e sapato, afinal é a cachorra da matilha.
Enfim, a vista de minha janela por aqui, realmente é um presente. Mas, ao desviar o olhar dela, e deixá-lo repousar sobre o porta retrato, vejo que nada perco. Apenas troco o belo pelo belo.