NÃO SUPORTAMOS MAIS DESCASOS

NÃO SUPORTAMOS MAIS DESCASOS

“Ame as pessoas. Dentro delas existe a mesma plantinha que há dentro de você. Uma plantinha que se desenvolve, fortifica, e dá frutos, se você a trata com amor. E o bom trato da plantinha delas se faz com adubo das palavras que você profere, com a luz do seu olhar e a água viva dos seus exemplos...” (Lourival Lopes).

Todo dia um caso escabroso de corrupção abala a população brasileira. Os casos são denunciados pela mídia, e a sociedade não suporta mais tantos descasos impunitivos, isto é, não são punidos da forma prevista em lei. O jornalismo brasileiro, jamais noticiou desde muito tempo, tantos casos de corrupção como agora.

Os maiores casos de corrupção estão atrelados ao Partido dos trabalhadores (PT) e agora o PSDB quer fazer concorrência. É lamentável e inadmissível, que tais fatos escabrosos venham acontecendo num País, cujos governantes, afirmam que estão exercendo a democracia, no entanto, os maus políticos, só querem a locupletação e nada mais. Se não bastassem os últimos casos envolvendo o PSDB, no cartel, no pool de empresas que em conluio com autoridades políticas do estado de São Paulo, lesaram os cofres públicos em bilhões, nas construções de linhas do Metrô e dos trens metropolitanos.

E agora surgem as sementes de Perrella. O que seriam essas sementes? Numa típica operação de triangulação (para jogada de futebol), senador do PDT destina R$ 6 milhões em emendas para que estatal mineira compre insumos da empresa dos próprios filhos. É a drástica corrupção em família. Como o senador Zezé Perrella agraciou sua empresa com R$ 6 milhões do orçamento federal. Aqui indagamos: será que emendas e verbas são liberadas e aprovadas ao bem prazer de cada político? Talvez sim.

A parceria da empresa da família de Parrella com a autarquia mineira se repetiu em janeiro de 2002, quando Epamig e Limeira firmaram contrato para fornecimento de 5,4 toneladas de sementes de milho. “trabalhando” em causa própria pelo menos R$ 2,4 milhões entrou nos cofres da Limeira Agropecuária, empresa dos filhos de Zezé Parrella. A estatal mineira, a Epamig serviu de intermediária entre Zezé Parrella e a Limeira Agropecuária.

De cartola a senador – em 2011, conforme nos informa a jornalista Josie Jerônimo, o ex-presidente do Cruzeiro assumiu a cadeira de Itamar Franco no Senado e no mesmo ano destinou R$ 3 milhões das suas emendas parlamentares para a compra de sementes em projeto de abastecimento do governo mineiro.

Não sabemos a causa da demora na divulgação desse ato criminoso, pois já faz tempo que Itamar Franco foi senador, presidente da República e já não está no nosso meio, pois já partiu para o mundo espiritual. Emenda e contrato – Em novembro de 2011, quando o Congresso discutia a lei orçamentária , a Epamig fechou contrato de R4 2,4 milhões com a Limeira Agropecuária, empresa de Perrella, para o fornecimento de sementes. No mesmo mês, o senador apresentou emenda de R$ 3 milhões de reais para aquisição dos grãos.

Mais de R$ três milhões – na lei orçamentária de 3013, o parlamentar voltou a irrigar os cofres da autarquia que contrata sua empresa. Outra emenda de R$ 3 milhões foi para a compra de sementes. Existe uma sede muito grande por emendas no parlamento brasileiro e uma vontade louca de desviar dinheiro público, custe o que custar.

Em 2011 e 2012, Perrella destinou R$ 6 milhões em emendas para a Empresa de pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, a Epamig, porém boa parte desse dinheiro foi desviado e entrado nas contas da Limeira Agropecuária, cujos sócios majoritários são filhos do senador suplente.

Assim que entrou na política ou para a política, o senador decidiu sair do quadro societário da empresa avaliado em R$ 60 milhões, com lucros de R$ 20 milhões por ano. Hoje, seus dois filhos possuem 95% do capital da empresa, mas, para não deixar rastro de laços familiares, quem assina por ela é o sócio minoritário André Almeida Costa.

Outro assunto que repercute e deixa a presidente Dilma preocupada é que se as eleições fosse hoje , segundo o IBOPE, ela teria apenas, 30% das intenções de voto. Se nós tivéssemos eleições hoje o quadro estaria assim delineado: ‘Lula 41%, 18% para Marina Silva, 12% para o Aécio Neves, e3% para Eduardo Campos.

O Brasil que tortura. O Brasil das badernas, das manifestações populares sem resultados positivos, O País dos “Direitos desumanos”, da corrupção, da prostituição, da violência, do mundo das drogas, continua respirando, mesmo sufocado ainda cresce, mesmo que seja um crescimento insatisfatório.

O envolvimento de grandes estrelas do esporte na Jamaica em casos de doping deflagra crise e suscita questionamentos sobre a origem do fantástico desempenho dos atletas da ilha caribenha. Nem o esporte escapa senhores. No dia 14 de julho, dia da queda da Bastilha, Geraldo Alckmin citou Santo Agostinho ao comentar o inferno astral dos políticos, em almoço na casa de João Dória Júnior. “Prefiro os que me criticam porque me corrigem do que os que me adulam porque me corrompem.

“No domingo de calmaria em São Paulo, evitou criticar diretamente Dilma Rousseff (Ela ainda tem mais um ano) e elogiou a onda de protestos: “Isso tudo foi muito bom. Tem que trabalhar né? O que preocupa hoje no Brasil é o quadro econômico. Cunhei essa frase da coluna de Ricard Arnt na coluna Última palavra: “O descaso com a governabilidade e o apreço pela retórica são mais populares do que a jabuticaba”. Nelson Rodrigues dizia que, no Brasil, da discussão não nasce à luz, nascem perdigotos”. A palavra perdigoto quer dizer perdiz nova, ou filhote de perdiz e salpico de saliva. Veja, na posição certa. Às vezes é fácil inverter as coisas, ver o ruim no lugar do bom e o errado no lugar do certo. Isso acontece na política atual brasileira. O que predomina é o errado no lugar do certo. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 19/08/2013
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