Qual é o Seu Desvio Mental?
Em breve o tema fará parte das rodas sócias regadas a cerveja e fritas. Ô Meu, eu tenho TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e você? Eu sou maníaco-depressivo. Nada de errado, trata-se de uma evolução da humanidade em reconhecer-se literalmente maníaca, irritadiça e neurótica.
Eu um mundo cada vez mais nervoso em que estamos conectados uns aos outros por intricadas redes de comunicação, a calma, a tranqüilidade e a paciência parecem ser receitas de monges budistas alienados. Esperar o quê? Eu quero é para ontem!
A conseqüência de nosso alucinado modo de vida já chegou aos psiquiatras. Alguns afirmam que 70% da população, para ser otimista, possui algum tipo de transtorno que pode ser considerado de psicológico. Basta ver o que acontece no mundo das celebridades para calcularmos o tamanho do estrago.
Hoje temos os que são maníacos por checar emails, caixa de mensagem do celular, para entrar no MSN e outros “sites” de relacionamento. Tem gente que ao acordar precisa imediatamente conferir as mensagens, como se disso dependesse a sobrevivência da humanidade. Depois vem a higiene pessoal e as necessidades fisiológicas, não necessariamente nessa ordem.
Uma colega de trabalho chega a esquecer do serviço de tanto esfolar os dedos no tal do MSN. Comunica-se o tempo todo com os amigos e o trabalho que se dane! Tenho medo de começar a acessar o tal Messenger e virar mais um maníaco, daí a recusa, e peço perdão aos que me solicitam o endereço: simplesmente não tenho. O que não deixa de ser uma neurose! Isso vale também para Orkut e demais veículos de relacionamento. A forma de defender meu escasso tempo e integridade mental foi essa: o isolamento virtual, isso existe?
O trânsito é um local onde podemos conhecer os mais diferentes “tipos” de maníacos. Tem o neurótico por assalto que à aproximação de qualquer um abaixa a cabeça, encolhe os ombros e começa a tremer. O candidato a meliante bate no vidro e oferece uma caixa de chicletes o motorista chora, grita, joga pela janela a carteira e implora para não ser morto. Certo é que a violência atingiu níveis gritantes, mas muita coisa anda acontecendo dentro de nossa própria cabeça.
Os loucos por buzinar a qualquer sinal que acabou de abrir, os famigerados por cortar pela direita, os febris motoqueiros que não respeitam calçadas, pedestres ou a própria vida. São eles os pestilentos “mosquitos” do trânsito, com aquele zunido irritante e as manobras irresponsáveis.
Nas filas a neurose aumenta. Ou está muito quente, ou muito frio ou muito devagar. A pressa em que vivemos nos esquece que devemos nos lembrar do essencial: nós estamos aqui para que mesmo? Aonde nos levará toda a correria?
Eu tenho a resposta: você vai acabar em uma clínica neurológica. Bem dizia Machado de Assis em O Alienista, quando o Doutor Simão Bacamarte concluiu que toda a cidade estava doente mentalmente. Em seguida, decidiu que deveria internar quase toda a população. Ao final, concluiu que louco é o que é diferente da maioria, no caso: ele mesmo; e resolveu internar-se. Hoje a maioria sofre de algum distúrbio. Eu som maníaco por ler no banheiro, no sofá, em salas de consultório ou filas de banco. Quando não estou lendo estou escrevendo. E quando não estou fazendo nenhum dos dois, fico pensando no que li ou no que vou escrever, ou seja: socorro, eu preciso ser internado!
E você meu amigo(a) qual a sua loucuuuuraaa?
Em breve o tema fará parte das rodas sócias regadas a cerveja e fritas. Ô Meu, eu tenho TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e você? Eu sou maníaco-depressivo. Nada de errado, trata-se de uma evolução da humanidade em reconhecer-se literalmente maníaca, irritadiça e neurótica.
Eu um mundo cada vez mais nervoso em que estamos conectados uns aos outros por intricadas redes de comunicação, a calma, a tranqüilidade e a paciência parecem ser receitas de monges budistas alienados. Esperar o quê? Eu quero é para ontem!
A conseqüência de nosso alucinado modo de vida já chegou aos psiquiatras. Alguns afirmam que 70% da população, para ser otimista, possui algum tipo de transtorno que pode ser considerado de psicológico. Basta ver o que acontece no mundo das celebridades para calcularmos o tamanho do estrago.
Hoje temos os que são maníacos por checar emails, caixa de mensagem do celular, para entrar no MSN e outros “sites” de relacionamento. Tem gente que ao acordar precisa imediatamente conferir as mensagens, como se disso dependesse a sobrevivência da humanidade. Depois vem a higiene pessoal e as necessidades fisiológicas, não necessariamente nessa ordem.
Uma colega de trabalho chega a esquecer do serviço de tanto esfolar os dedos no tal do MSN. Comunica-se o tempo todo com os amigos e o trabalho que se dane! Tenho medo de começar a acessar o tal Messenger e virar mais um maníaco, daí a recusa, e peço perdão aos que me solicitam o endereço: simplesmente não tenho. O que não deixa de ser uma neurose! Isso vale também para Orkut e demais veículos de relacionamento. A forma de defender meu escasso tempo e integridade mental foi essa: o isolamento virtual, isso existe?
O trânsito é um local onde podemos conhecer os mais diferentes “tipos” de maníacos. Tem o neurótico por assalto que à aproximação de qualquer um abaixa a cabeça, encolhe os ombros e começa a tremer. O candidato a meliante bate no vidro e oferece uma caixa de chicletes o motorista chora, grita, joga pela janela a carteira e implora para não ser morto. Certo é que a violência atingiu níveis gritantes, mas muita coisa anda acontecendo dentro de nossa própria cabeça.
Os loucos por buzinar a qualquer sinal que acabou de abrir, os famigerados por cortar pela direita, os febris motoqueiros que não respeitam calçadas, pedestres ou a própria vida. São eles os pestilentos “mosquitos” do trânsito, com aquele zunido irritante e as manobras irresponsáveis.
Nas filas a neurose aumenta. Ou está muito quente, ou muito frio ou muito devagar. A pressa em que vivemos nos esquece que devemos nos lembrar do essencial: nós estamos aqui para que mesmo? Aonde nos levará toda a correria?
Eu tenho a resposta: você vai acabar em uma clínica neurológica. Bem dizia Machado de Assis em O Alienista, quando o Doutor Simão Bacamarte concluiu que toda a cidade estava doente mentalmente. Em seguida, decidiu que deveria internar quase toda a população. Ao final, concluiu que louco é o que é diferente da maioria, no caso: ele mesmo; e resolveu internar-se. Hoje a maioria sofre de algum distúrbio. Eu som maníaco por ler no banheiro, no sofá, em salas de consultório ou filas de banco. Quando não estou lendo estou escrevendo. E quando não estou fazendo nenhum dos dois, fico pensando no que li ou no que vou escrever, ou seja: socorro, eu preciso ser internado!
E você meu amigo(a) qual a sua loucuuuuraaa?