Juventude é algo que se sente
Quando na minha estada em Belo Horizonte, na Praça de Alimentação do Shopping UAI, percebi um animado grupo de mulheres de faixa etária diversa; o destaque do grupo, sem dúvida, uma senhora de aproximadamente cinquenta anos, que esbanjava alegria e juventude; interagia com as mais jovens, muito à vontade, os anos não lhe pesavam...
Observei-a e deleitei-me com a sua juventude interior. Àquela senhora vestia calça legging, túnica em lã, sapatilhas e tinha os cabelos emoldurados, por um lindo chapéu. Nela estava a perfeita “materialização” da felicidade.
Próximo à mesa, onde eu estava, um grupo de moços esbanjavam alegria; os mais novos contavam, entre, 16 aos 18 anos, os outros não mais de 25 anos de idade. Sorriam e brincavam... como se estivessem em suas casas. Constrangeu-me ouvi-los comentar sobre à alegria daquela senhora, de forma maldosa... Um deles falou alto: – Olha a menininha! E, continuou: – Mas, essa menina eu não levo pra casa!
A situação não foi mais constrangedora, porque o moço não encontrou apoio, entre os que o acompanhavam; todos ficaram sérios sentindo o peso da grosseira observação do amigo. A mulher ouviu o maldoso comentário e calmamente, dirigiu-se aos jovens e lhes falou: – Olá, queridos! A minha alegria os inquieta? A minha alegria que a vida me roubou, quando jovem... devolveu-me, abundantemente
Em minha maturidade. Deixe-me vive-la, enquanto posso... O tempo é inexorável. Desejo que vocês o atravessem com alegria. fez-me bem lhe ouvir me chamar de “menininha...” Ah! Você disse não desejar levar-me para casa? Não acha que antes, teria que me perguntar se eu queria a sua companhia? Repondo-lhe: – Não! Você é muito velho para mim!
Os moços explodiram em gargalhadas, enquanto que o pobre “humorista” murchou, igual a um pneu furado. A mulher voltou ao grupo sorrindo, como se nada tivesse acontecido.
Meditei sobre o ocorrido... Essa, é mais uma das muitas experiências que presencio e registro, durante as minhas viagens... Isso, acontece porque me desligo do virtual, para me conectar, com o mundo real.
Quando na minha estada em Belo Horizonte, na Praça de Alimentação do Shopping UAI, percebi um animado grupo de mulheres de faixa etária diversa; o destaque do grupo, sem dúvida, uma senhora de aproximadamente cinquenta anos, que esbanjava alegria e juventude; interagia com as mais jovens, muito à vontade, os anos não lhe pesavam...
Observei-a e deleitei-me com a sua juventude interior. Àquela senhora vestia calça legging, túnica em lã, sapatilhas e tinha os cabelos emoldurados, por um lindo chapéu. Nela estava a perfeita “materialização” da felicidade.
Próximo à mesa, onde eu estava, um grupo de moços esbanjavam alegria; os mais novos contavam, entre, 16 aos 18 anos, os outros não mais de 25 anos de idade. Sorriam e brincavam... como se estivessem em suas casas. Constrangeu-me ouvi-los comentar sobre à alegria daquela senhora, de forma maldosa... Um deles falou alto: – Olha a menininha! E, continuou: – Mas, essa menina eu não levo pra casa!
A situação não foi mais constrangedora, porque o moço não encontrou apoio, entre os que o acompanhavam; todos ficaram sérios sentindo o peso da grosseira observação do amigo. A mulher ouviu o maldoso comentário e calmamente, dirigiu-se aos jovens e lhes falou: – Olá, queridos! A minha alegria os inquieta? A minha alegria que a vida me roubou, quando jovem... devolveu-me, abundantemente
Em minha maturidade. Deixe-me vive-la, enquanto posso... O tempo é inexorável. Desejo que vocês o atravessem com alegria. fez-me bem lhe ouvir me chamar de “menininha...” Ah! Você disse não desejar levar-me para casa? Não acha que antes, teria que me perguntar se eu queria a sua companhia? Repondo-lhe: – Não! Você é muito velho para mim!
Os moços explodiram em gargalhadas, enquanto que o pobre “humorista” murchou, igual a um pneu furado. A mulher voltou ao grupo sorrindo, como se nada tivesse acontecido.
Meditei sobre o ocorrido... Essa, é mais uma das muitas experiências que presencio e registro, durante as minhas viagens... Isso, acontece porque me desligo do virtual, para me conectar, com o mundo real.
Pra: linguagem coloquial da preposição (para).
A Crônica:Juventude é algo que se sente de EstherRogessi foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.