Muitas vezes queremos viver intensamente o que a vida nos oferece, mas somos impedidos por uma situação vivida no passado e que não conseguiu ser resolvida, ou pelo menos, esquecida.
Por menor que seja, por pouco tempo que tenha acontecido, assumiu dimensões gigantescas e nada a removerá. Doravante ela se entranhará na pele, nas entranhas e virará parte viva de nós. Desnecessário querer amputá-la, já que estaríamos promovendo nossa morte.
Imaginamos então, como fazer para conviver com esse fantasma que povoa nossa mente... O que fazer, se na verdade, somos nós que o alimentamos para que continue vivo e pulsando cada vez mais forte no nosso íntimo? Aceitar ou podar, mesmo que represente uma mutilação na nossa alma e no nosso coração? Na dúvida, optamos por fazê-lo renascer ou então o matamos de vez, mesmo sabendo que com ele segue nosso coração.