Por que escrevemos?
POR QUE ESCREVEMOS?
A palavra escrita foi um indício de grande evolução da humanidade, mas não é por aí que quero caminhar. Por que escrevemos, por que editamos livros, escrevemos crônicas, contamos causos em forma escrita?
As vezes surge uma ideia quando estou dormindo e se não a aterrisso no papel voa para a eternidade, e não durmo mais. Vezes outras é para acalmar o coração, sinto uma provocação via sonho e tenho que escrever. Também o faço para ser escutado, sou do tipo que não gosta de interromper os falantes, detesto ser interrompido no meio de uma fala, e se o interlocutor não perguntar onde parei não volto mais no assunto, e aquilo fica enroscado no peito.
Dou asas à imaginação quando escrevo, ando escrevendo pouco, acho que estou na muda de penas das asas da criatividade.
Escrevi livros na área de concursos, pensando que poderia ganhar algum dinheiro, não consegui, mas me tornei mais conhecido na área. Quem escreve corre riscos de registrar algum erro para sempre. Tem que ser humilde para reconhecer, é a única maneira de remediar.
Já escrevi dois romances em pequenas edições, não consegui editora, e não ultrapassei o círculo de amigos e parentes nas vendas, também detesto a ter que vender livros. Vou optar para os próximos em e-book.
Desisti do sonho de escrever um "best seler", antes importava-me com os comentários em sites do tipo Recanto das Letras, fazia muitas visitas para que me visitassem. Hoje visito pouco, não sou mais alimentado por comentários.
O número de leitores derriçou como as sementes de café na sua panha. Fazer o quê?
Escrevo para o meu coração, ele não é crítico e nem muito exigente.
Alguém colecionou conselhos dos monstros sagrados da literatura, se quiser aventurar nesta atividade faça bom proveito.
OS QUINZE MANDAMENTOS DO ESCRITOR
1 — Mintam sempre. (Juan Carlos Onetti)
2 — Elimine toda palavra supérflua. (Ernest Hemingway)
3 — Uma coisa é uma história longa e outra é uma história alongada. (Gabriel García Márquez)
4 — Antes de segurar a caneta, é preciso saber exatamente como se expressaria de viva voz o que se tem que dizer. Escrever deve ser apenas uma imitação. (Friedrich Nietzsche)
5 — Não sacrifiquem a sinceridade literária por nada. Nem a política, nem o triunfo. Escrevam sempre para esse outro, silencioso e implacável, que levamos conosco e não é possível enganar. (Juan Carlos Onetti)
6 — Use frases curtas. Use parágrafos de abertura curtos. Use seu idioma de maneira vigorosa. (Ernest Hemingway)
7 — Não force o leitor a ler uma frase novamente para compreender seu sentido. (Gabriel García Márquez)
8 — O escritor está longe de possuir todos os meios do orador. Deve, pois, inspirar-se em uma forma de discurso expressiva. O resultado escrito, de qualquer modo, aparecerá mais apagado que seu modelo. (Friedrich Nietzsche)
9 — Não escrevam jamais pensando na crítica, nos amigos ou parentes, na doce noiva ou esposa, na mamãe. Nem sequer no leitor hipotético. (Juan Carlos Onetti)
10 — Evite o uso de adjetivos, especialmente os extravagantes, como “esplêndido”, “deslumbrante”, “grandioso”, “magnífico”, “suntuoso”. (Ernest Hemingway)
11 — Se você se aborrece escrevendo, o leitor se aborrece lendo. (Gabriel García Márquez)
12 — A riqueza da vida se traduz na riqueza dos gestos. É preciso aprender a considerar tudo como um gesto: a longitude e a pausa das frases, a pontuação, as respirações; também a escolha das palavras e a sucessão dos argumentos. (Friedrich Nietzsche)
13 — Não se limitem a ler os livros já consagrados. Proust e Joyce foram depreciados quando mostraram o nariz. Hoje são gênios. (Juan Carlos Onetti)
14 — O final de uma história deve ser escrito quando você ainda estiver na metade. (Gabriel García Márquez)
15 — O tato do bom prosador na escolha de seus meios consiste em aproximar-se da poesia até roçá-la, mas sem ultrapassar jamais o limite que a separa. (Friedrich Nietzsche)
Todas são importantes, mas ressalto a 11, se você mesmo não gosta não publique.
POR QUE ESCREVEMOS?
A palavra escrita foi um indício de grande evolução da humanidade, mas não é por aí que quero caminhar. Por que escrevemos, por que editamos livros, escrevemos crônicas, contamos causos em forma escrita?
As vezes surge uma ideia quando estou dormindo e se não a aterrisso no papel voa para a eternidade, e não durmo mais. Vezes outras é para acalmar o coração, sinto uma provocação via sonho e tenho que escrever. Também o faço para ser escutado, sou do tipo que não gosta de interromper os falantes, detesto ser interrompido no meio de uma fala, e se o interlocutor não perguntar onde parei não volto mais no assunto, e aquilo fica enroscado no peito.
Dou asas à imaginação quando escrevo, ando escrevendo pouco, acho que estou na muda de penas das asas da criatividade.
Escrevi livros na área de concursos, pensando que poderia ganhar algum dinheiro, não consegui, mas me tornei mais conhecido na área. Quem escreve corre riscos de registrar algum erro para sempre. Tem que ser humilde para reconhecer, é a única maneira de remediar.
Já escrevi dois romances em pequenas edições, não consegui editora, e não ultrapassei o círculo de amigos e parentes nas vendas, também detesto a ter que vender livros. Vou optar para os próximos em e-book.
Desisti do sonho de escrever um "best seler", antes importava-me com os comentários em sites do tipo Recanto das Letras, fazia muitas visitas para que me visitassem. Hoje visito pouco, não sou mais alimentado por comentários.
O número de leitores derriçou como as sementes de café na sua panha. Fazer o quê?
Escrevo para o meu coração, ele não é crítico e nem muito exigente.
Alguém colecionou conselhos dos monstros sagrados da literatura, se quiser aventurar nesta atividade faça bom proveito.
OS QUINZE MANDAMENTOS DO ESCRITOR
1 — Mintam sempre. (Juan Carlos Onetti)
2 — Elimine toda palavra supérflua. (Ernest Hemingway)
3 — Uma coisa é uma história longa e outra é uma história alongada. (Gabriel García Márquez)
4 — Antes de segurar a caneta, é preciso saber exatamente como se expressaria de viva voz o que se tem que dizer. Escrever deve ser apenas uma imitação. (Friedrich Nietzsche)
5 — Não sacrifiquem a sinceridade literária por nada. Nem a política, nem o triunfo. Escrevam sempre para esse outro, silencioso e implacável, que levamos conosco e não é possível enganar. (Juan Carlos Onetti)
6 — Use frases curtas. Use parágrafos de abertura curtos. Use seu idioma de maneira vigorosa. (Ernest Hemingway)
7 — Não force o leitor a ler uma frase novamente para compreender seu sentido. (Gabriel García Márquez)
8 — O escritor está longe de possuir todos os meios do orador. Deve, pois, inspirar-se em uma forma de discurso expressiva. O resultado escrito, de qualquer modo, aparecerá mais apagado que seu modelo. (Friedrich Nietzsche)
9 — Não escrevam jamais pensando na crítica, nos amigos ou parentes, na doce noiva ou esposa, na mamãe. Nem sequer no leitor hipotético. (Juan Carlos Onetti)
10 — Evite o uso de adjetivos, especialmente os extravagantes, como “esplêndido”, “deslumbrante”, “grandioso”, “magnífico”, “suntuoso”. (Ernest Hemingway)
11 — Se você se aborrece escrevendo, o leitor se aborrece lendo. (Gabriel García Márquez)
12 — A riqueza da vida se traduz na riqueza dos gestos. É preciso aprender a considerar tudo como um gesto: a longitude e a pausa das frases, a pontuação, as respirações; também a escolha das palavras e a sucessão dos argumentos. (Friedrich Nietzsche)
13 — Não se limitem a ler os livros já consagrados. Proust e Joyce foram depreciados quando mostraram o nariz. Hoje são gênios. (Juan Carlos Onetti)
14 — O final de uma história deve ser escrito quando você ainda estiver na metade. (Gabriel García Márquez)
15 — O tato do bom prosador na escolha de seus meios consiste em aproximar-se da poesia até roçá-la, mas sem ultrapassar jamais o limite que a separa. (Friedrich Nietzsche)
Todas são importantes, mas ressalto a 11, se você mesmo não gosta não publique.