FRIO CORTANTE
No frio inebriante da manhã, minha respiração se torna visível ao ar, em fumaça branca e quase palpável, gerada pelo motor de meus pulmões.
Assim como o automóvel movido à álcool após ignição, demoro a me esquentar após meu desertar.
O vento gélido e cortante causa dor a minha face, entorpece meus sentidos e estremece meus motores.
Preciso de combustível! Qualquer liquido quente e digerível que amenize meu incomodo.
Ah, Perfeito! Calor humano.
Aos poucos, no transporte, me esquento em meio ao 'sofrimento coletivo' de tantas pessoas juntas em ambiente fechado. Seguindo o fluxo de suas vidas mas vítimas da mesma realidade, o Frio.
Assim como o automóvel movido à álcool após ignição, demoro a me esquentar após meu desertar.
O vento gélido e cortante causa dor a minha face, entorpece meus sentidos e estremece meus motores.
Preciso de combustível! Qualquer liquido quente e digerível que amenize meu incomodo.
Ah, Perfeito! Calor humano.
Aos poucos, no transporte, me esquento em meio ao 'sofrimento coletivo' de tantas pessoas juntas em ambiente fechado. Seguindo o fluxo de suas vidas mas vítimas da mesma realidade, o Frio.