O passeio noturno...
É muito tarde da noite, mas meu cachorro me lança olhares suplicantes, para dar mais uma última saída antes de dormir.
Apesar da hora avançada, eu vou....
Não tenho medo da noite.
O bairro é urbano e campestre ao mesmo tempo.
Muito solo ainda sem construções humanas, cheios de flora e
fauna.
Um convite para o mundo animal...
No meio dos terrenos baldios, as águas das últimas chuvas se acumularam, criando pequenos lagos, abarrotados de vida.
Para ouvidos atentos e desatentos há um sarau noturno, feito por sapos, rãs e grilos...numa grande competição entre as tão diferentes competências musicais...
O cachorro desbrava descuidado os campos iluminados pela luz do luar e uma corujinha revoltada e preocupada se lança em vôos rasantes dignos de um piloto japonês da segunda guerra mundial, gritando seus alertas estridentes para ninguém se aproximar demais do seu lar.
Num céu sem nuvens, as estrelas rivalizam com os pirilampos, que piscam inquietos.
Não há silêncio , mas há tranquilidade.
Ventos sopram e sibilam, participando assim da sinfonia noturna ao meu redor.
Pequenos chiados, silvos, zunidos, sussurros e gorjeados se juntam aos meus passos ecoantes no asfalto, acrescentando o ritmo....
Fico parada por alguns momentos, levantando o meu rosto em direção ao céu estrelado acima de mim, sinto uma brisa brincando com meus cabelos...
deixo meus pensamentos fluir....
Nesse momento fico completamente sem emoções que me perturbariam, em perfeito equilíbrio com o universo que se revela à nós em toda sua grandiosidade nessas horas da noite.
Felicidade por momentos fugazes.
Plenitude passageira.
Tão pouco, mas na verdade, tudo.
Instantes que são pequenas eternidades.....
É muito tarde da noite, mas meu cachorro me lança olhares suplicantes, para dar mais uma última saída antes de dormir.
Apesar da hora avançada, eu vou....
Não tenho medo da noite.
O bairro é urbano e campestre ao mesmo tempo.
Muito solo ainda sem construções humanas, cheios de flora e
fauna.
Um convite para o mundo animal...
No meio dos terrenos baldios, as águas das últimas chuvas se acumularam, criando pequenos lagos, abarrotados de vida.
Para ouvidos atentos e desatentos há um sarau noturno, feito por sapos, rãs e grilos...numa grande competição entre as tão diferentes competências musicais...
O cachorro desbrava descuidado os campos iluminados pela luz do luar e uma corujinha revoltada e preocupada se lança em vôos rasantes dignos de um piloto japonês da segunda guerra mundial, gritando seus alertas estridentes para ninguém se aproximar demais do seu lar.
Num céu sem nuvens, as estrelas rivalizam com os pirilampos, que piscam inquietos.
Não há silêncio , mas há tranquilidade.
Ventos sopram e sibilam, participando assim da sinfonia noturna ao meu redor.
Pequenos chiados, silvos, zunidos, sussurros e gorjeados se juntam aos meus passos ecoantes no asfalto, acrescentando o ritmo....
Fico parada por alguns momentos, levantando o meu rosto em direção ao céu estrelado acima de mim, sinto uma brisa brincando com meus cabelos...
deixo meus pensamentos fluir....
Nesse momento fico completamente sem emoções que me perturbariam, em perfeito equilíbrio com o universo que se revela à nós em toda sua grandiosidade nessas horas da noite.
Felicidade por momentos fugazes.
Plenitude passageira.
Tão pouco, mas na verdade, tudo.
Instantes que são pequenas eternidades.....