AS TRÊS MENINAS
Um passeio, do qual nunca me canso de fazer, é visitar museus.
Em Nova Iorque, eles estão por toda parte, pelo que leio a cidade não perde para nenhuma outra no mundo, na qualidade de seus museus.
Pela enésima vez, me encantei ao visitar o MoMA, como se fosse a primeira.
Na volta, busquei a estação de metrô mais próxima, na plataforma o trem e eu parece que marcamos encontro, pois chegamos juntos.
Ao entrar, sentei-me em frente a uma família composta por pai, mãe e três lindas menininhas. Creio que, elas tinham por volta de oito anos, cinco e a caçula, uns dois anos.
Três belas meninas, loiras de olhos azuis da cor do céu. Mas, o que chamou-me a atenção não foi propriamente a beleza da família, composta pelos pais e as garotinhas, mas sim a alegria que havia no convívio entre eles. A harmonia era perceptível , estava no ar.
A garota mais velha, segurava com carinho a mão da irmã do meio, e a menor, sorria com os olhos mais que com os lábios, ao encontrar o olhar das duas irmãs mais velhas.
O pai e a mãe, tratavam-se com carinho, e foi ao ouví-los pedir uma informação a um jovem que estava perto deles no vagão, que descobri que eram turistas americanos, eram do estado da Califórnia, pela primeira vez visitavam Nova Iorque. E contavam ao jovem, que estavam fascinados pela beleza da cidade.
Desci antes deles. E no caminho a cena daquela alegre família não me saia da mente. Mais uma vez conclui: de nada mais precisa uma criança que não de pais amorosos, que se amem, e que as amem, se tiverem um lar equilibrado, amoroso, terão tudo para ser alguém de valor nessa vida.
O mais, coisas materias, que muitas vezes ocupam tanto os pensamentos dos pais, se faltarem, não pesarão tanto na economia emocional da criança. Mas, se faltar amor, respeito, a convivência não dá liga, e ali nunca haverá uma verdadeira família ou um lar.
Serão apenas, um grupo de pessoas vivendo em uma casa,
Lembrei-me de uma grande amiga, que vive repetindo, que sempre se sentiu uma estranha no meio de sua família. Segundo ela, nunca ouve liga suficiente entre ela e seus irmãos, e tão pouco entre seus pais. E conta ela, que embora a situação econômica sempre fosse bem apertada, não foi isso o que marcou, mas sim a falta de uma empatia real entre eles.
Já no apartamento conclui: gostei muito de ir ao MoMA, mas creio que apreciei mais ainda observar a felicidade estampada nos rostos daquela família, principalmente nas três lindas meninas.
(Imagem: Lenapena- MoMA)
Um passeio, do qual nunca me canso de fazer, é visitar museus.
Em Nova Iorque, eles estão por toda parte, pelo que leio a cidade não perde para nenhuma outra no mundo, na qualidade de seus museus.
Pela enésima vez, me encantei ao visitar o MoMA, como se fosse a primeira.
Na volta, busquei a estação de metrô mais próxima, na plataforma o trem e eu parece que marcamos encontro, pois chegamos juntos.
Ao entrar, sentei-me em frente a uma família composta por pai, mãe e três lindas menininhas. Creio que, elas tinham por volta de oito anos, cinco e a caçula, uns dois anos.
Três belas meninas, loiras de olhos azuis da cor do céu. Mas, o que chamou-me a atenção não foi propriamente a beleza da família, composta pelos pais e as garotinhas, mas sim a alegria que havia no convívio entre eles. A harmonia era perceptível , estava no ar.
A garota mais velha, segurava com carinho a mão da irmã do meio, e a menor, sorria com os olhos mais que com os lábios, ao encontrar o olhar das duas irmãs mais velhas.
O pai e a mãe, tratavam-se com carinho, e foi ao ouví-los pedir uma informação a um jovem que estava perto deles no vagão, que descobri que eram turistas americanos, eram do estado da Califórnia, pela primeira vez visitavam Nova Iorque. E contavam ao jovem, que estavam fascinados pela beleza da cidade.
Desci antes deles. E no caminho a cena daquela alegre família não me saia da mente. Mais uma vez conclui: de nada mais precisa uma criança que não de pais amorosos, que se amem, e que as amem, se tiverem um lar equilibrado, amoroso, terão tudo para ser alguém de valor nessa vida.
O mais, coisas materias, que muitas vezes ocupam tanto os pensamentos dos pais, se faltarem, não pesarão tanto na economia emocional da criança. Mas, se faltar amor, respeito, a convivência não dá liga, e ali nunca haverá uma verdadeira família ou um lar.
Serão apenas, um grupo de pessoas vivendo em uma casa,
Lembrei-me de uma grande amiga, que vive repetindo, que sempre se sentiu uma estranha no meio de sua família. Segundo ela, nunca ouve liga suficiente entre ela e seus irmãos, e tão pouco entre seus pais. E conta ela, que embora a situação econômica sempre fosse bem apertada, não foi isso o que marcou, mas sim a falta de uma empatia real entre eles.
Já no apartamento conclui: gostei muito de ir ao MoMA, mas creio que apreciei mais ainda observar a felicidade estampada nos rostos daquela família, principalmente nas três lindas meninas.
(Imagem: Lenapena- MoMA)